Ministra da Saúde comemora fim da emergência de saúde para a Covid-19, mas ressalta que não se pode ‘abandonar cuidados’

Nísia Trindade, ministra da Saúde, comemorou nesta sexta-feira (05) o fim da emergência de saúde pública para a Covid-19 declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ela, a informação foi uma “excelente notícia”. No entanto, ela ressaltou que a decisão não significa abandonar cuidados e a vacinação.

Esse fim da emergência sanitária foi declarado pela OMS e significa que não existe mais o grau máximo de alerta para coordenar ações emergenciais contra a doença – como a Covid está disseminada globalmente, o status de pandemia permanece.

É uma grande vitória para a sociedade. Possível com tanta dor e tantas perdas, graças a recursos da ciência, mas uma ciência que precisa ser aplicada para o acesso à saúde. É uma notícia positiva, mas ela não significa que não tenhamos que ter cuidados e seguir orientações, principalmente neste momento com a vacina bivalente”, afirmou a ministra.

Em outro momento, além de lamentar as mortes em decorrência da Covid-19, a chefe da pasta criticou a demora na distribuição de imunizantes em países pobres. “É uma excelente notícia. Há muito tempo isso vinha sendo discutido. Lamento a perda de vidas, lamento também que as vacinas não tenham chegado de forma equitativa a todos os países”, disse.

Mais cedo, quem também se pronunciou foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que destacou, em uma publicação feita em sua conta no Twitter, que a pandemia ainda não acabou e, nesse sentido, é preciso que a população se vacine contra a doença. Na ocasião, o chefe do Executivo criticou o negacionismo que, segundo o chefe do Executivo, custou vidas.

Depois de três anos, hoje, finalmente podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela Covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista”, escreveu Lula em sua conta no Twitter.
Ainda na postagem, o chefe do Executivo ressaltou que o governo federal tem como objetivo incentivar a ciência e também as campanhas de vacinação. “Apesar do fim do estado de emergência, a pandemia ainda não acabou. Tomem as doses de reforço e não deixem de ter o esquema vacinal sempre completo. E o governo federal irá incentivar a saúde, ciência e pesquisa no nosso país. Irá atuar para preservar vidas”, completou o presidente.
Alisson Ficher

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