Ministério da Economia eleva projeção de alta do PIB brasileiro neste ano

O Ministério da Economia informou na manhã desta quarta-feira (14) que revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2021. A saber, o Produto Interno Bruto (PIB), que reúne a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deve crescer 5,3%, ante avanço estimado anteriormente de 3,5%. 

Os dados fazem parte do boletim MacroFiscal. Aliás, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia divulgou as novas estimativas hoje, em Brasília. Além do PIB para este ano, o boletim também traz a projeção para 2022, que teve leve alta de 2,51% para 2,50%.

Na manhã de hoje, o secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal, afirmou que a expressiva alta da projeção para o PIB deste ano aconteceu graças a “uma série de eventos que vinham sendo percebidos”, como as reformas econômicas promovidas pelo governo federal.

Inflação dispara, projeta Ministério

Além disso, o governo também revisou a projeção para a inflação de 2021, medida através da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nesse caso, a previsão disparou de 5,05%, em maio, para 5,90% neste mês. Já para 2022, a estimativa se manteve em 3,50%.

Vale ressaltar que os cálculos foram feitos pela SPE, baseados nos dados do IPCA, informado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, a secretaria também estimou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 6,20%, superando a projeção de maio (5,05%). Por outro lado, a previsão para 2022 caiu de 3,50% para 3,42%.

Por fim, a SPE afirmou que as projeções de analistas se mostram cada vez mais positivas, impulsionadas pela melhora de indicadores econômicos do país. No entanto, a secretaria ressaltou que o governo precisa seguir promovendo reformas para fortalecer a retomada econômica.

“Para que a retomada continue e este crescimento seja sustentável no longo prazo, é necessário insistir na consolidação fiscal e em reformas estruturais pelo lado da oferta, que resultarão em aumento de produtividade e correção de má alocação de recursos

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