Minha Casa Minha Vida terá nova regra de financiamento

O Minha Casa Minha Vida é um programa habitacional criado pelo Governo Federal. Através dele, é possível que a população de baixa renda tenha acesso a compra de um imóvel próprio, com o subsídio do Governo Federal.  Em 2019, o ex-presidente Bolsonaro (PL) substituiu o programa pelo Casa Verde Amarela.

Com o retorno de Lula (PT), o Minha Casa Minha Vida está sendo retomado. Então, as regras para o programa também serão modificadas. Em 2023, o Governo Federal atualizou a faixa de renda. Além do mais, anunciou uma nova política que vai beneficiar os brasileiros da faixa de renda 1. Continue lendo esta matéria para saber quem pode usufruir do programa.

Minha Casa Minha Vida e suas mudanças em 2023

Antes de mais nada, é importante explicar quais são as principais mudanças do Minha Casa Minha Vida. O Ministério das Cidades anunciou que vai priorizar as regiões Norte e Nordeste. Além do mais, a faixa de renda 1 será prioridade pelo Governo Federal. A pasta anunciou uma parceria com os governos estaduais e prefeituras para aumentar o subsídio na compra do imóvel. A ideia é de que a faixa 1 não precise arcar com a entrada.

Outra mudança foi a atualização da faixa 1. Antes, era necessário receber até R$ 1,8 mil. Agora, quem recebe até R$ 2640 (dois salários-mínimo) pode financiar pela faixa 1.

Conheça as regras de financiamento

Os brasileiros que residem em áreas urbanas e recebem até R$ 8 mil por mês podem usar o Minha Casa Minha Vida.

  • Faixa para áreas urbanas 1: destinada às famílias com uma renda bruta mensal de até R$ 2.640;
  • Faixa para áreas urbanas 2: destinada às famílias com uma renda bruta mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
  • Faixa para áreas urbanas 3: destinada às famílias com uma renda bruta mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

Quem mora em áreas rurais pode usar o Minha Casa Minha Vida, desde que receba até R$ 96 mil por ano. Saiba qual é a faixa de renda para este grupo.

  • Faixa para moradores rurais 1: para as famílias com uma renda bruta anual de até R$ 31.680;
  • Faixa para moradores rurais 2: para as famílias com uma renda bruta anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
  • Faixa para moradores rurais 3: para as famílias com uma renda bruta anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
  • Vale salientar que em todos os casos, o programa do Governo leva em conta a renda bruta da família. Ou seja, sem os devidos descontos.

A população da faixa de renda 1 deve se inscrever no Minha Casa Minha Vida através do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Caso exista disponibilidade, a prefeitura irá colocar a família na fila de espera.

Enquanto isso, as faixas de renda 2 e 3 devem procurar por uma construtora que financie pelo Minha Casa Minha Vida. A consulta pode ser feita em uma das agências da Caixa Econômica Federal.

João Belarmindo

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