Máscaras descartáveis para a prevenção da Covid – 19 estão sendo jogadas na orla do Rio. Com isto, já há registros de poluição nas praias cariocas.
Máscaras descartáveis poluindo praias
Inclusive, desde a permissão da frequência de pessoas nas orlas do Rio, o fato é corriqueiro. Tornou-se comum, recentemente, avistar os objetos boiando na água ou jogados na areia e em calçadões.
De acordo com o biólogo, diretor do Instituto Mar Urbano e fotógrafo Ricardo Gomes, na última semana ele registrou, talvez, centenas de máscaras descartáveis jogadas pelas praias da capital carioca e na Baía da Guanabara. Em Ipanema, por exemplo, Gomes registrou máscaras boiando na água.
“Desde que liberaram o banho de mar e as atividades aquáticas tenho visto estas máscaras descartáveis. Isso, porque, o que a gente enxerga na superfície é só 15% do que a gente vê de lixo oceânico. Ou seja, é como se fosse apenas uma ponta do iceberg.”, lamenta o biólogo e diretor.
“Em 30 anos, o plástico já virou o item mais visto nos mergulhos marítimos, no entanto, desta vez é como se, de uma vez só, tivesse surgido uma “espécie nova” de lixo no ambiente aquático, com as máscaras descartáveis. A tartaruga-marinha e os peixes, por exemplo, já devem estar comendo as máscaras porque elas lembram muito uma água-viva.”, completa Gomes.
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), por sua vez, orienta que máscaras descartáveis e luvas devem ser levadas ao lixo sanitário ou, então, no lixo comum. Elas devem estar depositadas de forma que garis não tenham contato direto com o material. Além disso, se a pessoa estiver fora de casa, o ideal é guardar a máscara descartável usada em um saco plástico, até que possa depositá-la no lixo de casa.
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