Margareth Menezes aceita convite de Lula e será ministra da Cultura

O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou mais um nome na lista de ministros que irão assumir seus cargos a partir do dia primeiro do próximo ano. Nesta terça-feira (13), a cantora Margareth Menezes revelou ter aceito o convite do petista para assumir o Ministério da Cultura a partir de 2023.

A declaração de Margareth Menezes foi feita durante uma entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília – o local é onde atua hoje a equipe que cuida da transição entre o governo atual do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o próximo, de Lula.

De acordo com a cantora, antes da declaração, ela teve um encontro com Lula. Segundo ela, o bate-papo foi animador. “Foi uma conversa muito animadora para a gente que é da área da cultura. Nós conversamos, e eu aceitei a missão. Recebo isso como uma missão mesmo. Foi uma surpresa para mim também”, declarou ela.

Na sequência, a artista relatou que está ciente da “necessidade” de se criar uma “força-tarefa” para levantar o Ministério da Cultura. “Agora é isso: a gente juntar todo mundo, a gente ouvir todo mundo”, disse.

“A gente vai levantar primeiro o ministério e fazer a cultura do Brasil no lugar que ela sempre merece de reconhecimento, que sempre foi reconhecida no mundo inteiro todas as áreas da cultura. As culturas populares, a gente reascender o caminho que foi criado”, completou Margareth Menezes.

Margareth Menezes revelou ter aceito o convite de Lula; ela é o sexto nome confirmado para ministérios da gestão do petista. (Foto: reprodução)

Autora junto com Djalma Oliveira do hit “Faraó – Divindade do Egito” –, Margareth Menezes, ao longo de sua carreira, lançou mais de dez álbuns musicais. A cantora ainda acumulou várias indicações ao Grammy e somou mais de 20 turnês internacionais desde que subiu nos palcos pela primeira vez.

A artista é reconhecida pelo seu trabalho social. No ano de 2004, por exemplo, ao lado de moradores do bairro da Ribeira, em Salvador, na Bahia, Margareth Menezes criou uma Associação Fábrica Cultural de combate ao trabalho infantil, exploração sexual e outras violações de direitos.

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