Marcelo Queiroga diz que já existem ‘condições’ para anunciar o fim da emergência em saúde devido à Covid-19

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, afirmou neste domingo (17), em um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, que já existem condições para que o Brasil anuncie o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin).

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De acordo com Marcelo Queiroga, inclusive, será “editado um ato normativo” nos próximos dias com as regras para essa medida. Em seu pronunciamento, o chefe da pasta relatou que mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e cerca de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.

“Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, a Espin. Nos próximos dias, será editado um ato normativo disciplinando essa decisão”, disse o ministro.

Em outro momento, ele ressaltou que a eventual medida não “significa o fim da Covid-19”. “Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros”, afirmou o chefe da pasta.

O anúncio feito pelo ministro não vai ao encontro da determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso porque, no último dia 13 de abril, a organização divulgou um comunicado afirmando que a pandemia de Covid-19 continua a ser uma “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional”.

Esse documento foi publicado após um parecer do comitê de emergências da entidade constatar que o Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19, continua a ter uma evolução “imprevisível, agravada pela sua ampla circulação e intensa transmissão”.

Covid-19 no Brasil

De acordo com dados divulgados neste domingo pelo consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou 18 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 662.011 desde o início da pandemia, figurando-se assim como o segundo país que mais perdeu vidas por conta do vírus, atrás somente dos Estados Unidos.

Leia também: Pastor que organizou motociata de Bolsonaro recebeu 16 parcelas de auxílio emergencial

Alisson Ficher

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