A longevidade deve ser celebrada, mas isso não ocorre se os idosos estão debilitados e solitários. Nações que estão envelhecendo rapidamente, como é o caso do Brasil, poderão se beneficiar com as iniciativas que vêm sendo implementadas no Japão. Por volta de 2050, uma em cada seis pessoas no planeta terá mais de 65 anos. O governo japonês tem pressa: quer seus cidadãos saudáveis e ativos pelo maior tempo possível, e tem estimulado as empresas a manter seus funcionários até os 70 anos.
Hoje em dia, 33% dos japoneses entre 70 e 74 trabalham, enquanto o percentual era de 23% há uma década. A Sociedade de Gerontologia daquele país quer, inclusive, reclassificar a faixa etária entre 65 e 74 anos como “pré-velhos”. Portanto, uma espécie de “pré-adolescência” da velhice.
Japão, um laboratório de longevidade a céu aberto
O país oriental é um exemplo em questão de longevidade, inclusive para o Brasil. Ele possui desafios para essa população, criando oportunidades para que os idosos não se sintam incapazes ou inúteis.
No Japão, pessoas com mais de 80 anos estão nas ruas, trabalhando. Afinal, cuidar dos negócios, especialmente da família, é uma tradição por lá. Um verdadeiro exemplo para outros países, que aposentam sua população da melhor idade.