Nesta segunda-feira (13), em evento na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, o ministro da Sáude, Marcelo Queiroga, disse que “com certeza” há mais de 11 casos da variante Ômicron do novo coronavírus no Brasil.
“Já foram identificados 11 casos da variante Ômicron aqui no Brasil e, com certeza, devem existir mais”, afirmou o ministro.
Ontem (12), o estado de São Paulo confirmou o quinto caso da variante, fazendo com que o total de infecções pela nova cepa no país chegasse a 11. O fato de o Brasil ter um percentual de testagem baixo pode colaborar para “mascarar” o verdadeiro número de casos da Ômicron.
Queiroga também ressaltou que a África do Sul não pode ser punida por ter identificado a nova variante antes que outros países, um posicionamento similar ao da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Temos que aplaudir quem identifica as variantes do vírus para que possamos nos preparar melhor para combater as ameaças causadas por mutações.”, disse Queiroga.
Após a descoberta da nova variante, diversos países, inclusive o Brasil, restringiram ou suspenderam voos vindos da África do Sul, entre outros países africanos onde a nova cepa foi detectada.
Vacinação é a melhor ferramenta para frear a Ômicron
Hoje a Ômicron já se espalhou por pelo menos 40 países, tendo sido considerada pela OMS como uma “variante de preocupação”. A entidade, porém, é contra ao fechamento de fronteiras e recomenda a aceleração da vacinação como ferramenta para conter o avanço da Covid-19.
Assim como a OMS, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou a importância da vacinação contra Covid-19.
“O Brasil hoje é um exemplo mundial de vacinação contra a covid-19. E é por isso que, nos últimos seis meses, tivemos uma redução expressiva no número de casos e óbitos, que resultou, consequentemente, em uma menor pressão sobre o nosso sistema de saúde. É uma esperança de podermos, em um caráter pandêmico, e vivermos um tão ansiado pós-covid.”, afirmou Queiroga.
Também no dia de hoje, o Reino Unido confirmou a primeira morte pela variante Ômicron do novo coronavírus. O governo britânico, entretanto, não informou se a vítima estava vacinada contra a Covid-19 e/ou se sofria com comorbidades.