Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, alarmou o público ao surgir de cadeira de rodas na inauguração das estátuas em homenagem ao filho no Campo de São Bento, em Niterói, Rio de Janeiro, na última segunda-feira (22). Ela precisou de auxílio para se locomover e usava uma bota ortopédica.
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Para a imprensa no local, a senhora deu mais detalhes sobre o acidente doméstico: “Gorda, com 74 anos, afobada para resolver a ventania, puxei com toda a força a porta da área para dentro da cozinha e a maçaneta saiu na minha mão. Vim catando cavaco. Tentei me segurar na pia, me virei e bati com o joelho. Fui para o hospital. O joelho está imenso, mas não houve fratura. Está muito inchado, eu tenho artrose”.
“Tive que imobilizar, mas falei ‘Nada vai me deter, eu vou a Niterói. De cadeira de rodas, mas eu vou'”, garantiu Déa, que chorou ao ver as duas estátuas de Paulo na praça.
Cultura pela homenagem que estão fazendo pro meu filho, Paulo Gustavo. Vir aqui é muito difícil, vim porque eu amo a cidade e eu já cantei nesse Campo de São Bento muitos e muitos anos. Eu sou totalmente agradecida a Niterói”, disse a mãe do artista, visivelmente emocionada. pic.twitter.com/mPvbyr1TIr
— Hugo Gloss (@HugoGloss) November 22, 2021
Déa Lúcia já havia desabafado sobre saudades do filho
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, voltou a desabafar sobre a morte do filho, que se estivesse vivo, faria 43 anos de idade no dia 30 de outubro. Em entrevista ao O Globo, em outubro deste ano, ela disse que ainda sente muita falta do comediante.
“Não acalma. É cada dia pior. Cada vez sinto mais falta dele. Paulo Gustavo era um homem com h maiúsculo. Aquele homem com quem você sabia que podia contar. Um cara bondoso. Tinha o gênio dele, como todo mundo. Porque ninguém é perfeito”, admite a senhora.
O ator, que faleceu no dia 4 de maio por complicações da Covid-19, se tornou um grande símbolo da pandemia no Brasil. Mas para Déa, ele sempre será seu grande amigo: “Ele faz muita falta, era um amigão. Virou mais tarde meu protetor. No final, ele era meu pai. Fazia tudo por mim, pela família, pelos amigos, pelo Brasil. Ele fez tudo o que você possa imaginar para ajudar o próximo”.
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