Luiz Inácio Lula da Silva chegará a Brasília, na segunda-feira (28), para resolver pendências políticas e participar das negociações da Proposta de Emenda à Constituição – (PEC da Transição), fundamental para que o governo cumpra suas promessas eleitorais. Importante destacar que as negociações da PEC ocorrem desde a semana após a vitória de Lula, em 30 de outubro, contudo ainda não há consenso sobre o texto e nem garantia de aprovação no Congresso Nacional.
Com isso, é esperado que a presença de Lula abra as portas para que os políticos encontrem um texto que feche o acordo.
As medidas propostas incluem a retirada da regra do teto de gastos públicos para gastos do Bolsa Família, substituindo o Auxílio Brasil, com parcelamento de R$ 600 e adicional de R$ 150 para famílias com filhos menores de 6 anos. A pauta foi promessa de campanha de Lula e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que coordena a transição. Caso aprovada, o custo para os cofres públicos pode chegar a R$ 175 bilhões.
Outro ponto citado na minuta criada pelo governo eleito é a retirada de gastos financiados por doações externas, como custeio e conservação da Amazônia, do teto de gastos na área ambiental.
Segundo a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, Lula ficará em Brasília na próxima semana para entregar o texto da PEC. “Queremos insistir no caminho da política”, afirmou. De acordo com Hoffmann, o petista falará com as bancadas, partidos políticos e o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Além de tentar avançar no texto da PEC de transição, Lula tem outras questões políticas para resolver em Brasília. Uma delas é a indicação do presidente eleito sobre os membros que irão compor o grupo técnico responsável pela área de Defesa no gabinete de transição do governo, o último ainda não anunciou.
Importante frisar que a área de Defesa é sensível ao governo eleito devido à proximidade dos militares com o governo do atual presidente Jair Bolsonaro. Os integrantes das Forças Armadas ocupam cargos de comando em diferentes ministérios e secretarias. A intenção de Lula era retirar o status dado aos militares e reduzir seu envolvimento em questões estratégicas.
Nessa linha, o ex-ministro Aloizio Mercadante disse que o secretário de Defesa, que não necessariamente estaria na equipe de transição, seria um civil. Além disso, Lula precisa definir sua equipe de ministros, o que para muitos é um fator que atrasa a transição para a PEC. Mais de um mês após a posse presidencial, Lula permanece sem indicações, preocupando os políticos brasileiros e investidores.
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