A segurança pública é uma das áreas que mais mudou desde o último mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. A equipe técnica que tratou do assunto deixou claro que a prioridade será a reestruturação das leis de armas do país, seguida do restabelecimento da segurança na região amazônica.
Sob o mesmo ponto de vista, durante sua campanha, Lula afirmou que não lançaria novos decretos que visavam fomentar o uso de armas no país. “Não haverá decretos de armas neste país”, disse ele.
Avanços significativos são esperados nas políticas de segurança pública relacionadas ao governo Lula. Uma das prioridades apontadas pelo presidente eleito é a revogação da lei de armas de Jair Bolsonaro. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em julho de 2022, o número de cidadãos registrados como proprietários de armas aumentou em 473%, considerando os registros para atividades de caçador, atirador desportivo e colecionar (CAC).
Desse modo, com o aumento repentino, a Polícia Federal realizou diversas operações investigando irregularidades nos registros do CAC, que, por sua vez, permitiam que organizações criminosas obtivessem armas de origem legal. Para Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e coordenador da Equipe de Transição de Segurança Pública, as políticas de Bolsonaro liberalizaram o uso universal de armas, levando ao aumento da violência.
Segundo a publicação “Armas de fogo e homicídios no Brasil”, divulgada pelo Fórum Nacional de Segurança Pública em setembro deste ano, o Brasil teria registrado 6.379 homicídios a menos até 2019 se não houvesse aumento no número de armas de fogo em circulação.
Em outras palavras, um aumento na disseminação de armas aumentou a taxa de homicídios. Isso significa que, se não fosse a flexibilização da legislação sobre armas, a redução dos homicídios poderia ser maior que a observada pelo Fórum Nacional de Segurança Pública.
As novas regulamentações sobre armas devem se guiar pelas regulamentações de desarmamento sancionadas pelo presidente Lula em 2003, onde o cidadão comum não poderá mais portar arma de fogo em todo o território nacional.
Conforme o Estatuto do Desarmamento, somente poderão portar armas os integrantes das Forças Armadas, as guardas municipais das capitais e dos municípios com mais de 250 mil habitantes, agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da segurança da Presidência da República, todos os órgãos policiais, agentes e guardas prisionais, de escolta de presos, guardas portuários e agentes de empresas de segurança privada e de transporte de valores.
Em suma, naquela ocasião, Lula enfatizou que proteger a segurança pessoal dos cidadãos seria a primeira obrigação de um país democrático e que reafirmar que a paz era uma ferramenta de construção social, sendo o verdadeiro sentido do Estatuto do Desarmamento.
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