Lula e Alckmin vão cumprir agendas separadas durante a campanha

Candidato à presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não fará campanha ao lado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, os dois cumprirão agendas distintas até as eleições, marcadas para outubro.

Essas agendas distintas ainda não começaram, pois, antes disso, a dupla deverá cumprir compromissos juntos no Nordeste. Segundo Geraldo Alckmin, em entrevista à “CNN Brasil” neste sábado (30), os dois estarão na região porque ela é a única que ainda não viu os dois juntos selando a candidatura da chapa.

Segundo Geraldo Alckmin, depois da passagem pela região Norte, ele vai focar no setor da educação e também, por conta de sua formação, dialogará com os setores da saúde – o ex-governador de São Paulo é médico. Durante a entrevista, o político afirmou que a chapa com Lula tem ouvido as sugestões propostas por diferentes setores. Na visão dele, tal fato é fundamental para o processo democrático.

Essas agendas distintas ainda não começaram, pois, antes disso, a dupla deverá cumprir compromissos juntos no Nordeste. (Foto: reprodução)

Confirmação da chapa Lula e Alckmin

Antes, Geraldo Alckmin era do PSDB e opositor do governo Lula. Agora, de partido novo, ele é aliado do petista. A confirmação efetiva da chapa aconteceu na sexta-feira (29), quando uma convenção nacional do PSB aprovou a aliança entre os dois políticos.

Durante a entrevista deste sábado, o ex-governador de São Paulo comemorou a aprovação. “Deu tudo muito certo, fui aprovado por unanimidade”, disse ele, completando que, após a convenção nacional, será preciso resolver questões estaduais.

“Agora, o que precisamos resolver são as questões estaduais. Rio Grande do Sul está praticamente resolvido, mas tem o Rio de Janeiro que está mais complicado”, disse ele. Com relação ao governo gaúcho, sabe-se que a tendência é que Beto Albuquerque (PSB) desista da candidatura ao governo do estado, abrindo espaço para que Edegar Pretto (PT) seja candidato e passe a ser apoiado pelos dois partidos.

No Rio de Janeiro, o PSB oficializou a candidatura de Marcelo Freixo ao governo e de Alessandro Molon ao Senado. Todavia, um acordo dizia que o nome ao Senado seria do PT. Por isso, os partidos vivem um imbróglio e Geraldo Alckmin é um dos que tentam resolver.

De acordo com as informações, hoje existe a tentativa de convencer que Alessandro Molon, deputado federal, desista da disputa ideia de concorrer a uma vaga na Casa. Se ele de fato desistir do posto, o nome apoiado será o de André Ceciliano (PT).

Leia também: Lula classifica ataques de Bolsonaro a urnas como ‘idiotice’

Alisson Ficher

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