O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iminente candidato às eleições de 2022, afirmou, nesta sexta-feira (13), que o Brasil terá que escolher entre “a democracia e o fascismo”, fazendo alusão a ele e ao atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com Lula, a população não tem que ter medo da polarização que existe hoje no país. “Se eu for candidato vai valer a democracia, não será como a outra candidatura, que representa o fascismo, a antidemocracia, um negacionista, que nega tudo, que só acredita nas suas mentiras”, disse o petista.
As falas do ex-presidente aconteceram durante uma entrevista dele à rádio “CBN Diário” e ao “Diário Catarinense”. Na ocasião, ele ainda ressaltou que acredita que a polarização atual entre ele e Bolsonaro não é algo que deve ser visto com maus olhos, pois demonstra dois caminhos completamente diferentes.
“Então, eu acho que essa é uma polarização boa: o povo vai ter que escolher entre a democracia e o fascismo”, disse o petista, que também afirmou que decidirá no fim deste ano ou, no máximo, até o início do ano que vem, se realmente disputará ou não a Presidência.
“Tenho conversado com muita gente, de outros partidos políticos, e quando chegar mais ou menos no final deste ano, ou no mais tardar no começo do ano que vem, as coisas vão ficar mais ou menos amarradas e então decidiremos”, disse o ex-presidente.
Ainda na entrevista, o petista, que vem liderando as últimas pesquisas de intenção de votos para as eleições de 2022, tendo, inclusive, aumentado a vantagem para Bolsonaro (58% a 31%) na última pesquisa do Datafolha, publicada em julho, disse que o governo do atual chefe do Executivo é “baseado na mentira”.
“Ele [Bolsonaro] não tem nenhuma preocupação com a verdade. Você vê que ele não fala sobre nenhum assunto sério, o que ele fala todo dia é tentando criar uma discórdia na sociedade”, disse o presidente.
Por fim, Lula foi questionado sobre os inúmeros pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Sem falar muito sobre o assunto, o petista resumiu que a decisão de pautar o tema cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ressaltando que PT tem cobrado para que isso aconteça.
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