Lula defende relação harmônica entre Poderes

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma visita surpresa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta segunda-feira (19). Na ocasião, o petista, que irá para o seu terceiro mandato como chefe do Executivo, defendeu uma relação harmônica entre os três Poderes: Judiciário, Executivo e Legislativo.

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De acordo com informações do portal “G1”, a visita de Lula ao STJ durou cerca de uma hora. Na ocasião, o petista disse que sua gestão pretende tratar o Judiciário da “forma mais digna possível”. Além disso, o chefe do Executivo eleito pontuou que espera que, durante seu governo, cada poder possa exercer sua função “com responsabilidade”.

 “Espero poder unificar o país e trazer o Brasil de volta à normalidade. Queremos tratar o Judiciário da forma mais digna possível, com cada poder conseguindo desempenhar a sua função com responsabilidade”, afirmou o presidente eleito.

O encontro de Lula no STJ representa o que é considerada como uma nova relação com diálogo entre o Executivo e o Judiciário, que esteve abalada nos últimos anos sob a gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que por diversas vezes atacou o Poder em questão e ameaçou, inclusive, não acatar decisões vindas, por exemplo, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A posse de Lula está marcada para acontecer no próximo dia primeiro de janeiro. Todavia, desde que ganhou as eleições de Bolsonaro, no segundo turno do pleito, o presidente eleito tem se movimentado e visitado poderes do Judiciário para sinalizar que pretende ter um bom relacionamento com as cortes. Até o momento, além do STJ, Lula já visitou o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta segunda, a presidente da STJ, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, afirmou que o tribunal e seus ministros atuam em defesa da democracia e de um Judiciário independente e íntegro. Além dela, estiveram presentes no encontro com Lula ministros importantes da corte como Laurita Vaz, Isabel Gallotti, Assusete Magalhães, João Otávio de Noronha, Humberto Martins, Herman Benjamin e Jorge Mussi.

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