Lula ataca Bolsonaro e cobra sociedade: ou povo reage, ou terá coisa pior

O ex-presidente Lula atacou Bolsonaro em seu discurso em comemoração dos 41 anos do Partido dos Trabalhadores (PT). Retirou um tempo para que cobrasse a sociedade para que não ocorram coisas piores. As críticas foram de “pensa nele e na família dele” até as formas em como está lidando com a pandemia da Covid 19. “O presidente e sua gente continuam tentando brincar com a saúde do nosso povo, mantendo no Ministério da Saúde um ministro que não entende nada de saúde”, afirmou.

Questionou também o projeto sobre a autonomia do Banco Central e disse que são políticos que ganham as eleições para vender o patrimônio público, não para governar. Um dos 35 projetos divulgados pelo governo no início do mês também abrangem a privatização da Eletrobrás, estatal brasileira responsável pela produção de energia. “Se o povo não reagir, terá que aguentar consequências muito piores futuramente“. 

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No evento ainda foi possível encontrar a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-candidato à presidência de 2018, Fernando Haddad. Em suma, no discurso de Haddad, lembrou dos processos de impeachment que a primeira presidente mulher sofreu e quais foram as consequências do ato para a população atualmente. Um dos assuntos abordados também foi sobre as eleições de 2022 e a importância da união entre todos os partidos de esquerda para que consigam vencer a guerra. 

Lula como presidente em 2022? Será?

O nome de Lula ainda é nomeado para o ano de 2022. Contudo, é um assunto imprevisível já que, primeiramente, deve se provar inocente de suas condenações. Atualmente, o caso acompanha uma série de mensagens entre Moro e outros protagonistas da Lava-Jato que podem provar a parcialidade do mesmo na condenação.

Acredita-se que um dos processos seja julgado neste ou no próximo semestre, faltando um para o próximo ano. Caso consiga que eles sejam arquivados e provem a inocência, pretende se candidatar para as próximas eleições. Entretanto, se o oposto ocorrer, já recomendou para que Haddad tome a frente em seu lugar. Tanto Haddad quanto o ex-presidente ainda possuem poucas intenções de voto e Jair Bolsonaro lidera com o dobro com 33% enquanto eles estão com 15%. No mês de janeiro, a reputação do atual presidente decaiu ainda mais devido ao fim do auxílio emergencial e ao aumento da pobreza nas periferias. 

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