Lula afirma que pode enfrentar oposição dentro da máquina pública

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (09) que sua gestão pode enfrentar o bolsonarismo, nome dado aos apoiadores do chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), durante o mandato. De acordo com informações do portal “G1”, a declaração de Lula foi feita durante uma reunião do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Segundo o site, pessoas que estiveram no encontro afirmaram que Lula sinalizou que será preciso enfrentar a oposição dentro da máquina pública, inclusive com demissões de indicados durante o governo de Bolsonaro, como militares que ocupam hoje a esplanada. Ainda segundo essas fontes, o petista salientou que a vitória nas urnas foi apertada.

Nesse sentido, Lula demonstrou que está preocupado em relação ao próximo ano e, deste modo, ressaltou que é preciso ter consciência sobre o cenário mais complexo que sua gestão deve enfrentar durante o seu terceiro mandato com questões estruturais e orçamentárias a serem resolvidas.

Depois do encontro, o Partido dos Trabalhadores enviou uma resolução em que pede mobilização, para a cerimônia de posse e o próximo ano, dos movimentos populares que apoiaram Lula durante a campanha deste ano. Segundo a legenda, Lula deve receber, na próxima semana, uma lista com nomes e áreas prioritárias que o partido deseja durante o mandato.

Pessoas que estiveram no encontro afirmaram que Lula sinalizou que será preciso enfrentar a oposição dentro da máquina pública. (Foto: reprodução)

Novos ministros de Lula

Também nesta sexta, Lula anunciou os primeiros nomes de ministros do seu governo. Ao todo, foram cinco anunciados, sendo eles:

Fazenda: Fernando Haddad;
Casa Civil: Rui Costa;
Defesa: José Múcio Monteiro;
Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino;
Relações Exteriores: Mauro Vieira.

Antes do anúncio de Lula, Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, fez balanço da transição de governo. Na ocasião, o ex-governador de São Paulo revelou que os trabalhos terminam na segunda-feira (12), ressaltando ainda que a equipe entregará ao presidente eleito sugestões de revogações de atos governamentais atualmente em vigor.

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