Luís Ernesto Lacombe foi demitido da RedeTV!, na última sexta-feira (11), após a derrota de Bolsonaro nas eleições para a presidência do Brasil. O jornalista, assumidamente bolsonarista, se dividia ao apresentar o ‘RedeTV! News’ e o programa semanal ‘Agora é com Lacombe’.
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Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do site Uol Splash, o jornalista reclamava constantemente da estrutura da emissora em Osasco, em São Paulo. Além disso, o salário dele era de R$200 mil, sendo a metade paga por anunciantes bolsonaristas. Não se sabe se a demissão dele tem a ver com a derrota de Jair – como ocorre na Jovem Pan News.
Emissários do jornalista e da própria emissora, inclusive, tentavam encontrar uma saída honrosa para ele – com a possibilidade de Ernesto fazer parte de outra atração no futuro. O comunicador ainda apresentará o ‘Agora é com Lacombe’ esta semana, mas é dado como certo que Amanda Klein o substituirá no mesmo horário.
Procurada, a RedeTV! ainda não se pronunciou sobre a saída do jornalista.
Luís diz que já sofreu censura na Band
Luís Ernesto Lacombe, então contratado da RedeTV!, abriu o jogo sobre sua experiência na Band em entrevista para Fabrizio Gueratto, Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira no ano passado.
O jornalista diz que sofreu censura na antiga emissora por ser apoiador do presidente Bolsonaro e acusou a Band de perseguição: “Foi uma espécie de censura que sofremos na Band, e me fez sair da emissora.”
Luís, que chegou a defender o presidente Bolsonaro em jornais da Band, diz que a imprensa brasileira é muito esquerdista: “Há uma demanda reprimida para conteúdos mais liberais, mais conservadores, e jornalistas que falam com esse público. A imprensa de um modo geral é dominada pelo pensamento de esquerda. Não havia essa demanda, então no programa que fui convidado a faz”.
O jornalista saiu da TV Globo em 2017, após 25 anos de contratação. Quando saiu da Band, inclusive, ele fez mais acusações: “Houve um movimento contra o Aqui na Band que juntou dois setores dentro da emissora contra a gente. Quando comecei a me posicionar e fui chamado pela direção, foi para dizer: ‘Concordamos com você. Siga nesse posicionamento. Gostei desse caminho. Isso está certo’. Fui tendo alguns retornos de que eu poderia seguir esse caminho. Mas se criou uma conspiração contra mim”.
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