Ludmilla desabafou no Twitter, na tarde da última quinta-feira (4), após perder o processo contra Val Marchiori- a socialite se referiu ao seu cabelo como “bombril”. Agora, a cantora é alvo de uma ação do advogado contratado por sua antiga gestão e que a defendia na Justiça.
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“Mais um dia normal no Brasil, galera! Vcs lembram daquele processo de racismo que corria na justiça desde 2016 pq uma senhora branca falou que meu cabelo parecia bombril? Pois então, no ano passado saiu a decisão da justiça que obviamente não foi favorável pra mim. Sem novidade!”, começou ela, bastante chateada.
A artista de 27 anos lamentou o novo processo: “Hoje, tive o desprazer de saber que, além de ter que arcar com as custas do advogado dela, estou sendo processada pelo advogado contratado pela minha antiga gestão, e, provavelmente, serei obrigada a pagar ele também. Uma grande ironia, justo no mês da consciência negra. Não há o que celebrar”.
“Assim como foi com Eddy Jr, Seu Jorge e vários outros brasileiros que diariamente sofrem racismo, velado ou não, como foi meu caso, vai continuar sendo assim se a justiça não nos ouvir, não nos apoiar e não punir racistas. É um pedido de desespero. AUTORIDADES FAÇAM ALGUMA COISA!”, finalizou ela.
Mais um dia normal no Brasil, galera! Vcs lembram daquele processo de racismo que corria na justiça desde 2016 pq uma senhora branca falou que meu cabelo parecia bombril? Pois então, no ano passado saiu a decisão da justiça que obviamente não foi favorável pra mim. Sem novidade!
— LUDMILLA (@Ludmilla) November 3, 2022
Relembre o caso
Ludmilla se pronunciou em março do ano passado, através de seu Instagram, após perder processo contra Val Marchiori. A cantora entrou com uma ação contra a socialite em 2016, após ela taxar seu cabelo de “bombril” durante desfile de Carnaval.
De acordo com o site Extra, o juiz encarregado do caso apontou que Val teria apenas exercido sua “liberdade de expressão”. Nas redes sociais, a socialite comemorou e afirmou que “Justiça seja feita”.
A cantora chegou a vencer o processo na primeira instância, pelo valor de R$ 10 mil. A decisão foi do juiz da 3ª Vara Cível do Fórum Regional da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em junho de 2020, Ludmilla ganhou mais uma vez e receberia uma indenização de R$30 mil. A empresária recorreu das duas decisões e acabou vencendo a disputa judicial.
Bastante abalada, Ludmilla lamentou o ocorrido: “Racismo não é liberdade de expressão. “‘Sofreu racismo?’ ‘Fácil, vai lá e denuncia’. ‘Lugar de racista é na cadeia’. ‘Vocês reclamam demais. E só ir pra justiça…’ Vocês perceberam agora que não é fácil como parece? Essa não é a primeira, segunda ou terceira denuncia que eu faço. Eu também não sou a primeira a passar por isso e, infelizmente, não sou a única”.
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