Líder do governo afirma: “Se não tiver Auxílio Brasil, haverá Auxílio Emergencial”

Nesta quinta-feira (28), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que o auxílio emergencial pode ser estendido caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios não seja aprovada pelo Congresso.

Como se sabe, o governo trabalha pela aprovação da proposta para garantir a viabilidade do programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família.

A expectativa gira em torno de pagamentos de R$ 400 a um público de 17 milhões de famílias.

De acordo com Barros, o auxílio emergencial seria prorrogado para pagar R$ 300 ao público-alvo.

Líder do governo afirma: “Se não tiver Auxílio Brasil, haverá Auxílio Emergencial”

Auxílio emergencial

Ao ser questionado sobre os planos caso a PEC não seja debatida e aprovada no prazo esperado, o parlamentar disse que havia “dispositivos constitucionais” para resolver o caso, e mencionou então a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial.

Como o Brasil 123 já adiantou a você, depois das discussões finalizadas nesta quarta-feira (27), a votação da proposta está marcada para a próxima quarta-feira (3).

“Se não tiver o Auxílio Brasil, haverá o auxílio emergencial. O governo não deixará de pagar aos mais pobres”, disse Barros.

Nesse sentido, o ministro da Cidadania, João Roma, disse na manhã desta quinta-feira (28) à CNN:

“O governo está determinado em amparar os mais necessitados. Custe o que custar”.

No entanto, o ministro não entrou em detalhes, mas tal declaração pode ser interpretada como uma medida no mesmo caminho indicado por Barros.

PEC dos Precatórios

Mesmo diante de todo esse cenário e sinalizando que podem partir para o plano B de uma prorrogação do auxílio, Barros diz que o cenário é de “especulação”, por ter confiança na aprovação da PEC.

Ainda nesta quinta (28), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou a importância da votação:

“Estamos tratando de um tema sensível a um ano da eleição. São 20 milhões de famílias passando fome. Isto não é um assunto de oposição e governo”, afirmou.

Nesta quinta (28), o ministro da Cidadania, João Roma, voltou a fazer um apelo ao Congresso Nacional pedindo celeridade na aprovação da PEC.

“Estamos sensibilizando o parlamento para que seja o quanto antes [a votação]. Nosso apelo é que até a segunda semana de novembro ela possa ser aprovada, porque senão teremos dificuldades operacionais para fazer chegar o recurso à população”, afirmou Roma.

Leia também: INSS: Comissão aprova prazo de 15 dias para decisão de pensão por morte; acompanhe

Vanessa Alves

Formada em Administração de Empresas e Redatora especialista em Benefícios Sociais e Direitos do Trabalhador.

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