Nesta quinta-feira (16), completou-se 100 dias da morte da jovem Kathlen Romeu, uma mulher grávida de quatro meses que veio a óbito após ser atingida por uma bala de fuzil no peito enquanto visitava sua família, no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Até agora, são mais de três meses sem saber quem matou a jovem, que havia deixado de morar na região justamente para fugir da violência.
De acordo com o programa “Bom dia Rio”, da “TV Globo”, essa demora acontece porque o laudo da reconstituição do crime ainda não ficou pronto.
A reconstituição em questão, feita pela Polícia Civil em 14 de julho, tinha um prazo de dois meses para ficar pronta. Todavia, nesta semana, a data limite expirou e, até o momento, não existem informações sobre o resultado das diligências.
Em entrevista ao jornal da emissora carioca, a mãe de Kathlen, Jaqueline Oliveira, reclamou da demora e ainda volto a lamentar a forma com que sua filha, que era decoradora de interiores, e tinha 24 anos, morreu.
“Onde está esse laudo? Esse laudo é conclusivo. Minha filha só tinha 24 anos, ela tinha toda uma vida pela frente. Todo um caminho. Minha filha tinha saúde, mas foi abatida igual um bicho. Minha filha foi assassinada como se fosse um bandido e sem direito de se defender“, desabafou.
Ainda de acordo com Jaqueline, ela quer Justiça pela filha, que não teve o direito de ser mãe. “Ela não teve o direito a ser mãe, eu quero o direito à Justiça. Como não tem resposta? Como não tem justiça?”, diz ela, que finaliza afirmando que o “mundo pode esquecer”, mas ela não vai simplesmente “deixar para lá” o caso de Kathlen.
Em nota, divulgada também nesta quinta (16), a Polícia Civil, que é quem está à frente das diligências, informou que a investigação da Delegacia de Homicídios está em andamento e que também aguarda o resultado do laudo.
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