Na noite desta terça-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a terceira dose da vacina contra Covid-19 começará a ser aplicada no dia 15 de setembro em pessoas imunossuprimidas e maiores de 70 anos. A dose de reforço será dada com a vacina da Pfizer/BioNTech.
A aplicação da terceira dose será feita nos idosos maiores de 70 anos que receberam a segunda dose há mais de 6 meses, enquanto no caso dos imunossuprimidos o intervalo é de pelo menos 21 dias, de acordo com o ministro.
A campanha de reforço começará no dia 15 de setembro, pois é quando o Ministério da Saúde prevê que todos os adultos do país terão recebido pelo menos a primeira dose da vacina contra Covid-19.
“Em função sobretudo da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados. Então, esses que são imunossuprimidos, desde que tenham tomado uma dose de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina será a vacina da Pfizer”, disse o ministro.
“O outro são os idosos, acima de 70 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses”, acrescentou.
3ª dose da vacina não coloca em risco campanha de imunização no Brasil
A terceira dose da vacina não ameaça o andamento da campanha de vacinação no país, segundo Queiroga. “Nós já fizemos o cálculo do reforço e não vai interferir na progressão da D2. A previsão de todos os acima dos 18 anos até final de outubro e o reforço será aplicado nos vulneráveis”, disse Queiroga.
O ministro da Saúde também anunciou que o intervalo entre doses da Pfizer e da AstraZeneca será reduzido. “Vamos trazer para o intervalo de 8 semana. Temos uma quantidade boa de Pfizer e AstraZeneca, mas, se tivermos algum problema com a Astrazeneca, pode ser 12 semanas. Só se tiver um problema, a partir da 12ª semana pode ser usada uma vacina heteróloga, no caso da Pfizer”, afirmou o ministro.
Até o momento, cerca de 124 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 no Brasil, o que corresponde a 59% da população. Já o número de pessoas com esquema vacinal completo é de aproximadamente 55,7 milhões (26,5% da população).