Terminou nesta quinta-feira (17) o julgamento do serial killer Jorge Luiz Morais de Oliveira, conhecido como o “Monstro da Favela Alba”. Ao todo, decidiu a Justiça, ele foi condenado a pena de 103 anos de prisão. O motivo: ter matado e enterrado cinco pessoas em sua casa.
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Segundo as informações, as vítimas são quatro mulheres, mortas por asfixia, e um homem, que foi esfaqueado pelo serial killer, que trabalhava como pintor de paredes. Isso, em 2015, na Zona Sul de São Paulo.
Essa não foi a primeira condenação do acusado, que já havia sido sentenciado a 17 anos e nove meses de prisão por ter matado dois homens nos anos 1990. Em 2013, o serial killer foi solto e, dois anos após ter cumprido sua pena, voltou a praticar delitos.
À época, em 2015, ele estuprou uma mulher, que sobreviveu. Essa vítima reconheceu que o autor do abuso teria sido o “Monstro da Favela Alba” e, por isso, o criminoso acabou sendo condenado, em 2020, a seis anos de prisão pela violência sexual.
Julgamento do Serial Killer
O júri popular que culminou na condenação a mais de 100 anos começou na quarta e aconteceu no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O caso veio à tona na época do crime, após a polícia encontrar ossadas na casa do serial killer.
Após os dois dias, o “Monstro da Favela Alba” foi condenado por matar Renata Christina Pedroza Moreira, Paloma Aparecida Paula dos Santos, Andrea Gonçalves Leão, Natasha Silva Santos e Carlos Neto Alves de Matos.
Ao defender a condenação do acusado, o promotor Paulo Henrique Arantes afirmou que todas as vidas valem muito. Por conta disso, ele comemorou o resultado do julgamento, dizendo que houve muita “luta em busca de um julgamento justo” para que o acusado fosse “responsabilizado na exata medida” do que foi provado em relação aos cinco homicídios.
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