Nesta quarta-feira (28), o Banco Central divulgou a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo. De acordo com a instituição, o rotativo do cartão de crédito subiu de 447,3% ao ano, em abril, para 455,1% ao ano no mês de maio. De acordo com o Banco Central, é o maior patamar em seis anos, em março de 2017, a taxa de juros do rotativo estava em 490, ainda acima da atual.
O rotativo do cartão de crédito é somente acionado por aqueles que não podem pagar o valor total da fatura na data do vencimento. Atualmente, é a linha de crédito mais cara do mercado e, de acordo com especialistas, deve ser evitada. Junto ao cheque especial, são as linhas de créditos de urgência mais procuradas pelos brasileiros.
O Ministério da Fazenda criou um grupo de trabalho com os bancos brasileiros e o Banco Central para buscar soluções que venham a solucionar a alta taxa de juros no rotativo de cartão de crédito. Nesse sentido, o secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto, disse que o governo não pensa em tabelar os juros e nem mesmo tabelar o parcelado sem juros, ainda que sejam considerados os principais responsáveis pelo alto juros do rotativo.
De acordo com o Banco Central, as ações iniciais buscando melhorar a portabilidade e a transparência. Por exemplo, no caso do parcelado, ainda dentro do cartão de crédito, o juro passou de 200,5% para 194,3% ao ano. Ao levar em conta o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações tanto do rotativo quando do parcelado, a taxa passou de 104,6% para 106,2%.
Além da alta taxa de juros no rotativo do cartão de crédito, a inadimplência na operação com o cartão atingiu níveis recordes de inadimplência. Nos meses de março e abril deste ano, aproximadamente um terço (31,5%) do saldo de dívidas total de R$135,6 bilhões estavam inadimplentes. É a maior taxa de inadimplência mensal desde março de 2011, quando foi realizado o primeiro registro, segundo o economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi.
De acordo com o economista, a inadimplência é impulsionado principalmente pelos cartões de crédito, dado que as únicas linhas de crédito que estão crescendo para os consumidores são o cheque especial e o cartão rotativo e parcelado. Nesse sentido, a Abecs, associação que representa as empresas, apontou que a inadimplência é uma preocupação para o setor, no entanto, defendeu que a tendência segue o mesmo padrão da inadimplência geral dos consumidores.
A perspectiva é que a inadimplência deva atingir seu pico em breve e, a partir disso, inicie uma trajetória de queda a partir do segundo semestre. Contudo, especialistas apontam que a queda será lenta, dado que as condições gerais do mercado ainda não são favoráveis para os brasileiros. Embora a inflação esteja desacelerando, a taxa básica de juros, Selic, continua em um alto patamar.
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