Os juros bancários médios do país continuam sua trajetória ascendente. De acordo com o Banco Central (BC), os juros com recursos livres, sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES, de pessoas físicas e empresas passaram de 32,7% ao ano em outubro para 34,1% ao ano em novembro.
A saber, essa é a mesma taxa de fevereiro do ano passado, início da pandemia da Covid-19, e a maior da série histórica, iniciada em dezembro de 2019. E o principal motivo destes últimos avanços é a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, que subiu sete vezes apenas neste ano.
No início de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa Selic de 7,75% para 9,25% ao ano. Em resumo, a Selic é o principal instrumento do BC para segurar a inflação do país, que continua muito alta. A elevação da Selic impulsiona os juros praticados no país, reduzindo o poder de compra do consumidor e desaquecendo a economia.
Segundo o BC, a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas passou de 18,9% ao ano em outubro para 20,3% ao ano em novembro. Da mesma forma, os juros cobrados nas operações com pessoa física avançaram de 43,8% ao ano em outubro para 45,2% ao ano em novembro.
Por sua vez, o cheque especial cobra juros muito mais elevados que os anteriores. Em suma, o juro médio nessa operação para pessoas físicas saltou de 128,2% ao ano em outubro para 129,6% ao ano em novembro. Nesse caso, o patamar é o mais alto desde março de 2020 (130,6% ao ano). Vale destacar que o BC adotou um teto para estes juros, de 8% ao mês e 151,82% ao ano.
Já os juros bancários cobrados nas operações com cartão de crédito rotativo avançaram de 343,6% ao ano em outubro para 346,1% ao ano em novembro. Essa taxa média é a mais elevada desde agosto de 2017 (392,3% ao ano). Analistas ressaltam que essa é uma das linhas de crédito mais caras do mercado e que deve ser evitada.
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