Julho começou e além de fazer as temperaturas baixarem, também traz uma campanha de extrema importância para a saúde dos brasileiros, o “Julho Verde”.
Assim como outras iniciativas que utilizam cores, para enfatizar um tema de saúde no mês, como por exemplo, o Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, o Julho Verde aborda sobre um cuidado especial, o diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 40 mil novos casos desta doença são registrados no Brasil por ano.
O câncer de cabeça e pescoço se origina de diversas vias, entre regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais.
Ainda segundo o Instituto, a cada quatro novos casos de câncer de cabeça e pescoço, três chegam a estágio avançado da doença – em 50% desses, os pacientes acabam morrendo. Em outros casos, o indivíduo pode vir a perder parte de sua face por causa do câncer na cavidade oral.
O câncer de cabeça e pescoço corresponde a 3% dos tipos de tumores malignos. Os mais comuns acometem a cavidade oral e laringe.
Dentre os principais fatores de risco, especialistas alertam para:
Há casos, cuja motivação é dada por fatores genéticos ou desconhecidos.
No estágio inicial, o câncer de cabeça e pescoço tem crescimento lento. Ao passar o tempo, o tumor maligno ainda pode invadir os tecidos das regiões mais próximas.
Já em fases mais avançadas, suas células podem migrar para os linfonodos cervicais e consequentemente entrar na circulação sanguínea, atingindo órgãos distantes como pulmões, fígado, ossos entre outros.
Os sintomas mais comuns são:
Caso note um ou mais destes sintomas, que persistam por mais de duas semanas, é essencial buscar uma avaliação médica com urgência. O diagnóstico também pode ser feito durante uma consulta odontológica.
Tipos de câncer de cabeça e pescoço
Existem três tipos bem comuns do câncer de cabeça e pescoço, o Carcinoma epidermoide, denoide cístico e carcinoma mucoepidermoide. Além desses três, também há tipos mais raros, entretanto, estes somam apenas 5% dos casos, entre sarcomas, linfomas e adenocarcinomas.
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