Jogo de futebol no México termina em briga generalizada e ao menos 15 mortos

Era para ser mais uma partida pelo Campeonato Mexicano de futebol. Todavia, o que se viu no estádio La Corregidora de Querétaro, no sábado (05), foi uma verdadeira selvageria protagonizada entre torcedores de Querétaro e Atlas. O resultado: ao menos 15 mortes e inúmeros feridos.

Imagens que circulam pelas redes sociais mostram que o que aconteceu no estádio está longe de ser “apenas” uma briga por futebol e provam que o fato pode ser, sim, chamado de uma verdadeira carnificina com pessoas sendo agredidas com cadeiras, barras de ferro e madeira.

Vídeos postados no Twitter mostram torcedores espancando adeptos do time rival até a morte. Já em outras gravações é possível ver muitos feridos e pessoas jogadas no gramado, fosso e arquibancadas. Até o momento, as informações dos veículos de notícias mexicanos levam a crer que foram 17 mortos e 22 feridos. Todavia, até o momento, o governo local ainda não confirmou esses dados.

O começo da barbárie no estádio

De acordo com os relatos do noticiário mexicano, a partida ocorria normalmente até que, aos 17 minutos do segundo tempo, enquanto o time do Atlas vencia por 1 a 0, uma briga de grandes proporções começou na arquibancada. Por conta disso, o árbitro encerrou o jogo e todos que conseguiram abandonaram o local.

Família junta para escapar da selvageria no estádio. (Foto: reprodução)

Em nota, o presidente da Liga Mexicana de Futebol lamentou o caso e disse que os responsáveis serão punidos. “Serão castigados exemplarmente os responsáveis pela ausência de segurança no estádio. A segurança dos jogadores e torcedores é nossa prioridade”, disse.

Além do executivo, os clubes também se pronunciaram sobre o caso. O Atlas lamentou e disse que reprova os acontecimentos. “O futebol deve ser um aliado para promover valores e diversão para a família. Solicitamos às autoridades investigar a fundo e chegar às últimas consequências. Que se aplique toda a força da lei”, publicou. O Querétaro se resumiu a dizer que, “como instituição”, condena “a violência”.

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