Mais um etapa do caso do jogador do Botafogo Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, foi concluída nesta segunda-feira. O atleta, apontado pela polícia como suspeito de ter atropelado um casal no Recreio na noite de quarta-feira (30), chegou para prestar depoimento no fim da manhã desta segunda na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).
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De acordo com as informações, o advogado que representa o jogador chegou à delegacia junto com o atleta – nenhum deles quis dar declarações. Vale lembrar que Marcinho é suspeito de atropelar os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima no Rio de Janeiro.
Ambos foram atingidos por um carro modelo Mini Cooper. O motorista fugiu sem prestar socorro. Alexandre morreu na hora e a mulher foi operada no hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ela passou por uma cirurgia e foi transferida para uma unidade particular. Segundo as investigações, o carro foi rebocado para a garagem de onde mora o pai de Marcinho. O carro está no nome da empresa do pai do jogador.
No começo da manhã, o jogador divulgou em suas redes sociais, através de sua assessoria de imprensa e afirmou que está dando suporte aos envolvidos. “A família do atleta sente muito pelo ocorrido e está dando todo suporte necessário aos envolvidos”, disse.
Pai de Marcinho confirma que filho dirigia o carro
Antes de Marcinho, quem prestou depoimento foi o pai do atleta, que confessou que era mesmo Marcinho quem dirigia o automóvel. Todavia, Sergio Lemos afirmou que ele dirigia em baixa velocidade e não estava alcoolizado.
O carro foi encontrado abandonado na Rua Hermes de Lima, no Recreio dos Bandeirantes, a cerca de 600 metros do local do acidente. A polícia realizou uma primeira perícia ali mesmo no local, e o veículo em seguida foi levado pela seguradora para a garagem da casa do pai do jogador.