Itamaraty revela que 14 brasileiros não querem sair da Ucrânia, mesmo com a guerra

Nos últimos dias, o Itamaraty tem deflagrado uma força-tarefa que tem como objetivo retirar os brasileiros que estão na Ucrânia, país que vive uma guerra desde que a Rússia invadiu seu território. Apesar do perigo instaurado na região, informou o ministro Unaldo Eugênio Vieira de Sousa, 14 brasileiros recusam a deixar o país. A informação do ministro foi dada na manhã desta segunda-feira (07) em entrevista à “Globo News”.

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Na ocasião, o ministro revelou que, nesta segunda, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) tem previsão de decolar do Brasil e ir rumo à Polônia, país vizinho à Ucrânia, para resgatar mais uma leva de brasileiros – a expectativa é que eles cheguem em Brasília na próxima quinta-feira (10).

Segundo Unaldo, se na volta o avião estará carregado de brasileiros, na ida, a aeronave estará com matérias que visam ajudar as pessoas que estão em meio ao conflito. Ao todo, informou o ministro, serão transportados para o país europeu 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária.

O governo brasileiro montou uma força-tarefa para resgatar os brasileiros que estão na Ucrânia. (Foto: reprodução)

Brasileiros na Ucrânia

Hoje, segundo um levantamento do governo brasileiro, existem 34 brasileiros em território ucraniano. “Desses, 14 já manifestaram que não desejam sair do território. Nós continuamos oferecendo apoio e entramos em contato permanente com eles”, relatou o ministro.

Durante a entrevista, o ministro foi perguntado se existe um plano para resgatar os 20 que demonstraram o interesse em voltar ao Brasil. Como resposta, Unaldo disse que não tem como afirmar que os brasileiros irão embarcar no voo. Todavia, ele diz que o governo “dará assistência seja de que forma for, porque essa é a prioridade absoluta”.

Por fim, o ministro ainda relatou onde estão esses brasileiros, estudantes, jogadores de futebol, descendentes de ucranianos e pessoas que têm laços com o país. Segundo ele, cinco estão na capital da Ucrânia, Kiev. Por outro lado, seis estão em Odessa, quatro em Lviv, três em Kherson e os demais espalhados pelo restante do país.

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