No dia 13 de novembro de 2017, a Itália empatou por 0 a 0 contra a Suécia, em casa, na repescagem das Eliminatórias, e ficou de fora da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Assim, depois de 60 anos, a seleção tetracampeã mundial se viu fora da disputa da competição mundial.
Dessa forma, foi um baque gigantesco no país que está entre as grandes forças do futebol. A Azurra teve que assistir ao Mundial de 2018 de casa.
Complimenti Itália 👏👏🇮🇹🏆 @azzurri https://t.co/gmRug6PjYt
— Nuno Gomes (@21nunogomes) July 12, 2021
Uma tragédia futebolística para os italianos, reflexo dos diversos problemas internos vividos no país nos anos anteriores, com denúncias de corrupções e até manipulação de resultados.
Enfim, o futebol da Itália estava no fundo do poço no final daquele ano, apenas 11 anos depois do último título mundial conquistado.
No entanto, veio o técnico Roberto Mancini, astro do futebol do país no início da década de 1990 como atleta.
Dessa forma, tinha a missão de resgatar o futebol italiano e, mais do que isso, devolver a autoestima aos jogadores e torcedores.
De fato, era um trabalho dos mais complicados. Porém, ele seguiu firme, fez todo o processo de reformulação e os resultados vieram.
Redenção
Na Eurocopa de 2020, que aconteceu em 2021 por causa da pandemia, Mancini comandou um time que mostrou força desde o início.
Assim, logo na primeira rodada, quando venceu a Turquia, em Roma, o time já mostrou potencial para brigar lá em cima.
Isso porque nomes como Insigne e Immobile estavam jogando muita bola e, na primeira fase, no grupo A, os italianos se classificaram com muita facilidade.
Assim, foram três vitórias e nenhum gol tomado até então.
Depois, foram passando pelos adversários na fase de mata-mata. Primeiro, veio a Áustria. Em seguida, a badalada Bélgica e, na semifinal, outra potência, a Espanha.
Enfim, veio a final e o título contra a Inglaterra, dentro do estádio de Wembley, em Londres, calando a torcida local.
Agora, a Itália segue a preparação e a disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar.
Desta vez, a Azurra não vai querer ficar de fora. E, mais do que isso, já dá mostras de que pode chegar forte e sonhar com o título.
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