Sérgio Hondjakoff celebra o primeiro trabalho após ficar internado em uma clínica de reabilitação por dez meses. O ator está gravando o curta ‘Se Não Houver Amanhã’, que tem roteiro e direção de Rayssa de Castro e produção da Soul Arte.
Sérgio Hondjakoff celebra primeiro trabalho após internação em clínica de reabilitação
O ator dá vida a um médico chamado João, que realiza o tratamento da protagonista Leia, a mãe que cria os dois filhos sozinha e descobre um câncer em fase terminal. “Fico muito feliz de estar contracenando com a Bárbara Monteiro e o Dino Boyer, que são atores que eu admiro muito, sempre gostei, sempre fui fã. O Dino é meu amigo há dez anos, ele é o meu melhor amigo, e ele está sendo muito presente nessa fase da minha vida, que é um momento muito delicado em que eu saí de um tratamento”, iniciou o artista.
Sérgio, então, destacou a importância do curta-metragem. “Fico feliz também de estar participando de um curta com essa temática e espero que ajude as pessoas a fazerem sempre exames preventivos para que possa ser detectado com antecipação uma doença tão maligna como essa, e ajude a salvar vidas de alguma forma, conscientizando”, reforça.
Reabilitação
Ademais, Sérgio relata a animação nos próximos passos na carreira, mas garante que está começando com calma. “Estou buscando algumas pequenas participações, voltando aos poucos, caminhando. Estou estudando possibilidades para o teatro, têm surgido alguns convites de cinema com a Rayssa de Castro, além da música com o Dino Boyer, onde faço participações nos shows dele. É uma maneira de estar em contato com o público em uma vibe bem positiva, alto astral, todo mundo animado, e é muito bom isso. Gosto muito de estar nessa vibe – apesar de não ser sugerido pelo meu terapeuta, porque é um pouco arriscado estar nesses ambientes. Mas, por outro lado, é muito positivo ver as pessoas felizes e animadas, isso me faz bem também”, admite.
Além da atuação e da música, Sérgio também planeja auxiliar outras pessoas que enfrentam as mesmas condições que ele. “Estou buscando fazer uma imersão em breve em um instituto, e vou emitir meu certificado de terapeuta para, em breve, estar fazendo meus atendimentos como terapeuta de dependência química”, explica.
Relação com a família
Entretanto, ainda que esteja caminhando em seu tratamento, Sérgio relata uma dificuldade para estar 100% presente com o filho, Benjamin. “Sempre que posso estou com ele. Não estou conseguindo ser o pai que gostaria, mas no momento busco melhorar e estar mais ativo, produzir mais economicamente. Estou correndo atrás das minhas metas e dos meus objetivos, então infelizmente, não tem como fazer tudo ao mesmo tempo. Não estou sendo aquele pai que gostaria de ser mas acredito que vou ter ele para a vida, e por mais que eu não possa estar com ele, e de estar perdendo a fase mais fofa da vida dele, mas sempre que posso estou com ele, brinco e dou o meu melhor”, declara, por fim.