INSS: governo prevê que precisará fazer nova reforma

As notícias para os trabalhadores não são muito boas quando o assunto é previdência. Isso porque a aposentadoria do INSS deve ficar cada vez mais complicada para os mais jovens de atuallmente. Segundo um levantamento feito pelo próprio governo, há uma estimativa de que o rombo da previdência seja duas vezes maior até 2060.

Por conta disso, a reforma da previdência, aprovada em 2019, não deve ser a última. Na prática, as regras do INSS devem ficar ainda mais restritiva ao longo dos anos. Para especialistas, isso impacta diretamente as contas de cada cidadão.

Rombo do INSS deve aumentar

Em 2023, o governo tem um prejuízo grande com a previdência do país. Isso porque os descontos do INSS aos trabalhadores não paga a conta de todas as pessoas que recebem benefícios da autarquia. Com isso, o governo precisa usar outros valores para financiar essa despesa.

Dessa forma, a União deixa de investir em outras áreas importantes, como infraestrutura, saúde, educação e segurança. Para economistas, ao longo do tempo isso pode se tornar inviável para as contas públicas. Em 2023, o valor para tapar esse rombo do INSS está estimado em R$ 276,9 bilhões. Para 2060, o valor estimado é de R$ 3,3 trilhões. Na prática isso passaria de um gasto de 2,6% do PIB para 5,9% do PIB.

Por conta disso, muita gente pode ficar sem o INSS ao longo do tempo. Outra consequência possível é a necessidade de trabalhar mais durante a vida para conseguir acesso à previdência social. Para quem tem rendas menores, isso é particularmente preocupante, dado que há dificuldade, também, para poupar dinheiro.

Para especialistas, o planejamento financeiro fica cada vez mais importante com essa notícia. Isso porque será preciso fazer uma renda extra na aposentadoria ou, ainda, cada cidadão fazer o seu próprio INSS. E para isso, existem diversas formas.

Como substituir a previdência social?

Existem diversas formas de o cidadão brasileiro substituir a previdência social com os ganhos de seus próprios investimentos. Apesar disso, a grande maioria das pessoas ainda deve precisar do INSS para complementar a renda. Isso porque os valores necessários são altos e a realidade é imprevisível.

Contudo, especialistas alertam que o brasileiro deve organizar as finanças para conseguir juntar qualquer valor durante a vida. Na prática, sucessivos aportes de R$ 100 podem gerar uma boa renda no futuro. Contudo, é preciso ter paciência e investir nos produtos corretos.

Uma boa saída é utilizar a previdência privada, que funciona da mesma forma que o INSS. Na prática, você contribui ao longo dos anos para, depois, transformar o seu dinheiro em renda mensal. Ela pode funcionar como um complemento de renda, além de ser isento de come-cotas durante os investimentos.

Pedro Hostyn

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