INSS em crise: atrasos e filas preocupam segurados

Filas que só aumentam, atrasos que preocupam e presidente admite: INSS em crise.  

Assim, Glauco André Fonseca Wamburg, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, fez algumas declarações que geram  preocupação aos brasileiros que dependem da autarquia.

De acordo com afirmação de Wamburg, o instituto reduziu cerca de metade do quantitativo de servidores na última década. Além disso, o número de tarefas sofreu aumento significativo, dobrando os trabalhos dos servidores remanescentes, apesar da capacidade reduzida de análise.

Quer saber mais informações sobre essa crise no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)? Continue a leitura desse texto que traz todas as informações acerca desse assunto.

Alguns dados sobre as filas para atendimento no INSS

De acordo com declarações feitas pelo presidente do INSS em entrevista concedida na última segunda-feira, cujo assunto foi o quantitativo de pessoas esperando nas filas para algum atendimento, houve um aumento significativo. Além disso, de acordo com as últimas informações do Boletim Estatístico da Previdência Social, essa fila de espera passou de 930 mil no último mês de 2022 para 1,2 milhões em março de 2023. Essa situação pode gerar preocupação tanto aos cidadãos, quanto ao poder público.

Principais prejudicados com as filas do INSS

Os segurados que sofrem maiores prejuízos com INSS em crise e com o aumento na fila são aquelas pessoas que precisam se submeter à perícia médica e ainda não obtiveram a liberação do benefício. Em outras palavras, são aqueles segurados que solicitam auxílio doença, auxílio acidente, aposentadoria por invalidez e Benefício de Prestação Continuada e não conseguem o atendimento. De forma específica, em se tratando do Benefício de Prestação Continuada, pago às pessoas idosas ou indivíduos com deficiência incapacitante, em situação de vulnerabilidade social, eles representam 34% do número de segurados nessa fila.

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Causas do aumento na fila

O presidente da autarquia Glauco André Fonseca Wamburg apontou algumas causas para justificar o INSS em crise e o aumento relevante na fila de espera por atendimento de responsabilidade do órgão.

Segundo ele, uma das causas que contribuiu muito para esse aumento é o quantitativo reduzido de servidores. Pois, conforme mencionamos acima, chegou a menos da metade nos últimos dez anos. Ainda apresentou uma lista de outros fatores que tiveram impacto no crescimento da fila. Por exemplo, o fechamento das agências do instituto, por mais de meio ano, no episódio da pandemia de Covid-19. Bem como, a aprovação da reforma previdenciária que ocorreu no ano de 2019, a necessidade de treinamento de servidores.

Soluções para a crise

Assim, na tentativa de buscar uma solução para a crise no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e diminuir a fila de espera por atendimentos, o Ministério da Previdência cobra do Ministério da Gestão e Inovação uma providência. Exigindo a nomeação das pessoas que tiveram aprovação no concurso  para técnicos do INSS e ainda não foram chamadas. Dessa maneira, cerca de mil vagas serão preenchidas com esse procedimento. O presidente do órgão supõe que esses indivíduos aprovados no concurso tenham a nomeação em “pouquíssimo tempo“.

O INSS em crise e o aumento na fila de espera por atendimento tem algum impacto em seu cotidiano?