Um influenciador foi espancado na noite de quarta-feira (19) na cidade de Ubatuba, no litoral de São Paulo e acabou morrendo. Segundo as informações, a vítima em questão é Glaubedson Duarte, youtuber, maquiador e cabeleireiro profissional.
Nesta quinta-feira (20), a Polícia Civil afirmou que está investigando a morte do influenciador, que é de Embu das Artes, mas estava passando suas férias no Litoral Norte de São Paulo quando foi espancado e encontrado desacordado na praia do Itaguá.
De acordo com a corporação, na noite de quarta, o influenciador foi a uma casa de pagode com o grupo e, na volta, disse para amigas que estavam com ele que iria passar em um quiosque antes de voltar para o local onde ele estava hospedado.
Neste meio tempo, as amigas de Glaubedson receberam a informação de que ele foi encontrado seminu e desacordado na areia da praia do Itaguá. Conforme aponta a polícia, quem encontrou a vítima foi uma enfermeira que estava passando pelo local e acionou o socorro.
Após ser socorrido, o influenciador foi levado para um hospital da cidade onde permaneceu até a manhã desta quinta quando, por conta dos ferimentos, acabou não resistindo e morreu.
Família diz que influenciador foi vítima de homofobia
Para a família e amigos do influenciador, que é conhecido na internet como Glau e tem quase cem mil inscritos em seu canal sobre maquiagem e mais se 100 mil seguidores no Instagram, ele foi vítima de homofobia.
Segundo essas pessoas, ele, que era empreendedor, atuando com lojas de produtos de beleza com famosos e marcas, como a Playboy, era homossexual e no momento do crime usava um vestido e shorts femininos.
Em entrevista ao portal “G1”, Henrique Tomé, amigo do influenciador, disse que o amigo estava com o rosto desfigurado, com muitas lesões, todas na face. “Não tinha ferimentos pelo corpo. Eu nem consegui reconhecer o meu amigo. É muito triste ver a vida de uma pessoa ser levada assim, por motivo algum. Ele era uma pessoa muito batalhadora, esforçada, lutava pelo bem comum. É muita dor”, contou.
Em nota, a Polícia Civil relatou que, além de apurar homofobia, a polícia também investiga se Glauberson foi vítima de homicídio ou latrocínio – o celular dele foi levado durante a ação.
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