Inflação para as famílias de renda mais baixa recua 0,32% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu 0,32% em agosto deste ano, após recuar 0,6% no mês anterior. Apesar da queda mensal, o indicador ainda acumula uma forte alta de 7,19% nos últimos 12 meses.

A saber, o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS. Isso quer dizer que, quanto maior a variação, mais expressivos tendem a ser os reajustes salariais e os benefícios para acompanhar a inflação no país. E o contrário também é verdade.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta terça-feira (11). Em resumo, o INPC se refere às famílias que possuem rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. Nesse caso, o chefe da família é assalariado.

A taxa anual do INPC registrada em agosto caiu mais que o esperado. Aliás, as últimas projeções do governo indicam que o INPC deverá encerrar o ano a 7,41%. Isso quer dizer que a taxa deverá voltar a acelerar no país caso encerre o ano nesse patamar.

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Inflação recua em 14 dos 16 locais pesquisados

De acordo com o IBGE, a inflação caiu em 14 dos 16 locais pesquisados em agosto. Assim, as únicas exceções foram Vitória e Belém, onde as taxas subiram 0,21% e 0,11%, respectivamente.

“A maior variação ficou com Vitória (0,21%), puxada pelas altas de 13,00% da taxa de água e esgoto e de 5,01% da energia elétrica“, segundo o IBGE.

Por outro lado, a inflação recuou nos demais locais pesquisados. Veja abaixo as taxas em cada um deles:

  • Vitória: 0,21%
  • Belém: 0,11%
  • São Luís: -0,06%
  • Rio Branco: -0,06%
  • Aracaju: -0,10%
  • Curitiba: -0,25%
  • Rio Janeiro: -0,26%
  • Goiânia: -0,27%
  • Recife: -0,30%
  • Salvador: -0,33%
  • Brasília: -0,34%
  • Campo Grande: -0,38%
  • São Paulo: -0,39%
  • Belo Horizonte: -0,44%
  • Fortaleza: -0,59%
  • Porto Alegre: -0,66%

Por fim, vale destacar que a variação negativa do INPC em setembro ocorreu devido aos produtos não alimentícios, apesar da desaceleração da queda, de -0,50% para -0,26%. Da mesma forma, os produtos alimentícios desaceleraram no mês (0,26% para -0,51%), ajudando a derrubar a inflação.

Leia também: Produção industrial RECUA em 7 dos 15 locais pesquisados em agosto

Ruan Samarone

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