O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 30 de setembro subiu 1,43%. Essa taxa ficou 0,16 ponto percentual (p.p.) maior que o nível registrado na semana anterior (1,27%). A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta segunda-feira (4).
Em resumo, a inflação acelerou em seis das sete capitais pesquisadas, assim como na semana passada. O principal impacto veio novamente do grupo habitação (2,15% para 2,59%), cuja taxa acelerou mais uma vez devido à tarifa de eletricidade residencial, que subiu 6,27% para 8,52%.
Com isso, a inflação subiu em quase todas as capitais. Porto Alegre continuou com a taxa mais elevada, ao saltar de 1,78% para 2,02% na quadrissemana. Já a inflação no Recife, que apresentava as maiores taxas nas últimas semanas, foi novamente a única a desacelerar no período (1,55% para 1,49%). Ainda assim, teve a segunda maior taxa no período.
Dessa forma, as outras variações foram as seguintes: São Paulo (1,25% para 1,44%), Belo Horizonte (1,14% para 1,32%), Brasília (1,12% para 1,26%), Rio de Janeiro (1,05% para 1,18%) e Salvador (0,66% para 0,84%). A aceleração das taxas nas capitais variou entre 0,19 e 0,13 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta segunda teve fechamento no último dia 30. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou todas as semanas de setembro. Assim, os próximos dados divulgados em 13 de outubro irão considerar as três últimas semanas de setembro e a primeira de outubro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
Leia Mais: Mercado financeiro estima inflação do país em 8,51 neste ano