Inflação da construção desacelera em fevereiro

Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,48% em fevereiro deste ano. A saber, a inflação ficou 0,16 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado em janeiro (0,64%). Com o acréscimo desse resultado, o indicador da construção passou a acumular uma variação de 13,04% em 12 meses.

Em resumo, o INCC-M monitora “a evolução dos preços de materiais, serviços e mão-de-obra destinados à construção de residências no Brasil”, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento. Aliás, o instituto divulgou os dados nesta quarta-feira (23).

O decréscimo da inflação da construção em fevereiro ocorreu devido ao recuo do subíndice materiais e equipamentos, apesar da aceleração registrada nos outros dois componentes pesquisados do INCC-M.

Por falar nisso, a taxa correspondente a materiais e equipamentos caiu de 1,05% para 0,56%. Inclusive, todos os subgrupos deste índice caíram, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,66% para 0,06%.

Ainda no grupo materiais, equipamentos e serviços, o componente de serviços passou de 1,28% em janeiro para 1,69% em fevereiro. Nesse subíndice, o item taxas de serviços e licenciamentos exerceu novamente o maior impacto, ao subir de 4,81% para 5,66%.

Da mesma forma, o índice referente à mão de obra também acelerou em fevereiro, mesmo que levemente, ao passar de 0,14% para 0,19%.

Inflação desacelera em cinco das sete capitais pesquisadas

O levantamento da FGV também mostrou que cinco das sete capitais pesquisadas registraram desaceleração da inflação em fevereiro. A propósito, os dois únicos avanços ocorreram em Salvador (0,86% para 0,97%) e Rio de Janeiro (0,48% para 0,52%).

Em contrapartida, as outras cinco capitais tiveram decréscimo em suas taxas: São Paulo (0,70% para 0,57%), Belo Horizonte (0,58% para 0,27%), Porto Alegre (0,61% para 0,22%), Brasília (0,48% para 0,28%) e Recife (0,47% para 0,16%). Os decréscimos variaram entre 0,13 p.p. e 0,39 p.p.

Por fim, a FGV destacou que a maior influência positiva veio do item taxas de serviços e licenciamentos, cuja taxa subiu de 4,81% para 5,66%. Por outro lado, a influência negativa mais intensa foi registrada por vergalhões e arames de aço ao carbono, com a taxa de -1,98%, ante -0,20% em janeiro.

Leia Mais: IPC-S desacelera na 3ª quadrissemana de fevereiro para 0,33%

Ruan Samarone

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