Indústria brasileira RECUA 0,1% em novembro, revela IBGE

produção industrial do Brasil recuou 0,1% em novembro de 2022, na comparação com o mês anterior. O leve recuo sucede a alta de 0,3% registrada em outubro, e a indústria brasileira segue com uma taxa negativa em 2022.

Embora tenha caído na comparação mensal, a indústria subiu 0,9% em relação a novembro de 2021, na série sem ajuste. Por outro lado, no acumulado de 2022, o setor tem uma queda de 0,6%, enquanto o recuo nos últimos 12 meses chega a 1,0%.

A saber, a indústria segue abaixo de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da covid-19. Em outubro, a taxa estava 2,1% abaixo do nível pré-pandemia, e, em novembro, ficou 2,2% menor que fevereiro de 2020.

Além disso, a produção industrial brasileira está 18,5% abaixo do nível recorde registrado em maio de 2011.

Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica teve início em janeiro de 2002 e, de lá pra cá, informa o desempenho da produção industrial do país mensalmente. O IBGE divulgou os dados nesta quinta-feira (5).

“Nos últimos seis meses, foram quatro resultados negativos, do total de cinco que tivemos até agora para 2022. Isso mostra o setor girando em torno de um mesmo patamar, mas com um viés negativo, já que a média móvel trimestral está em queda pelo quarto mês seguido e mostra uma trajetória decrescente muito clara”, informou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Valores a receber: BC liberou dinheiro esquecido? Veja agora

Veja mais detalhes sobre o desempenho da indústria

De acordo com a PMI, 11 dos 26 ramos industriais recuaram em novembro. Apesar de a maioria das atividades ter avançado no mês, os setores que caíram exerceram impacto um pouco maior na indústria brasileira, puxando-a para baixo.

A saber, as atividades que impactaram mais negativamente o setor em novembro foram indústrias extrativas (-1,5%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%).

Do lado das altas, os setores que exerceram os maiores impactos positivos foram produtos alimentícios (3,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,4%), bebidas (10,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%).

A PIM Brasil produz indicadores de curto prazo desde a década de 1970, segundo o IBGE. Em síntese, o levantamento analista o comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação.

Leia também: Ministério da Justiça notifica postos sobre alta no preço da gasolina

Ruan Samarone

Recent Posts

Confira o calendário do programa Mães de Pernambuco 2025

O programa Mães de Pernambuco 2025 já está movimentando as expectativas das mamães pernambucanas. Com…

19 horas ago

Pé-de-Meia Licenciaturas: o que você precisa saber sobre as regras de manutenção

O Pé-de-Meia Licenciaturas é uma das iniciativas mais aguardadas por estudantes que buscam formação superior…

2 dias ago

Bolsa Família e Auxílio Gás: veja as datas de pagamento do mês de agosto

Agosto chegou trazendo uma boa notícia para quem depende do Bolsa Família e do Auxílio Gás. Saber…

3 dias ago

PIS/PASEP: Pagamento final do abono salarial é realizado nesta semana – confira se você tem direito

Chegou o momento decisivo para milhares de trabalhadores brasileiros: o pagamento final do abono salarial…

1 semana ago

Descontos ilegais: INSS devolve R$ 1 bilhão a beneficiários afetados

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) surpreendeu milhares de pessoas ao anunciar a devolução…

1 semana ago

Bolsa Família em agosto terá adicional de R$ 108; confira as datas de pagamento

Além do valor regular do Bolsa Família, haverá um adicional de R$ 108 referente ao…

1 semana ago