Os principais índices acionários da Europa conseguiram encerrar a segunda semana seguida no azul. A expectativa pela liberação do pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos, que vem prendendo a atenção dos mercados há semanas, continua pesando nos pregões. Dessa forma, as bolsas europeias continuaram acumulando ganhos nestas últimas sessões, ajudadas por balanços corporativos que ficaram mais positivos do que negativos, de forma geral.
Na semana, outro destaque veio, mais uma vez, da Itália, graças ao novo primeiro-ministro do país. Em suma, o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, aceitou assumir o cargo, a convite do presidente italiano, Sergio Mattarella. Ele possui a difícil missão de tentar formar um governo de coalizão na Itália. A propósito, Draghi conseguiu formar maioria no Parlamento italiano e continua firme para assumir como primeiro-ministro do país.
Em contrapartida, fora da zona do euro, o Reino Unido reportou a expressiva retração de 9,9% de sua economia em 2020. A saber, este é o maior recuo já registrado, bem como a maior queda desde a Grande Geada de 1709, quando afundou 13%. No entanto, vale ressaltar que o resultado do último trimestre do ano passado deu uma pontinha de esperança. Isso porque o Reino Unido teve alta de 1% de outubro a dezembro e evitou uma recessão dupla.
Dessa forma, com estas notícias, as principais bolsas da Europa registraram ganhos na semana. Em síntese, o índice Stoxx Europe 600 fechou a sexta-feira com ganhos de 0,64%, encerrando a semana subindo 1,09%. Aliás, este índice engloba 600 empresas de 18 países europeus, de pequeno, médio e grande porte, representando certa de 90% das empresas europeias que estão listadas em bolsas de valores.
Da mesma forma, o índice Ftse/Mib, em Milão, subiu 0,44%, acumulando na semana ganhos de 1,42%. Também houve alta nos índices CAC-40, em Paris (0,60%), e Financial Times, em Londres (0,94%), que encerraram a semana subindo 0,78% e 1,55, respectivamente.
Por fim, os índices DAX, em Frankfurt (0,06%), e Ibex-35, em Madrid (0,22%), terminaram o pregão no azul. No entanto, ambos recuaram no acumulado da semana: enquanto na Alemanha a queda ficou bem tímida (-0,05%), na Espanha, o recuo foi mais acentuado (-1,94%).
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