A atividade econômica do Brasil cresceu 1,04% em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Assim, emendou o nono avanço seguido. Com o crescimento, o indicador atingiu 140,30 pontos no mês, superando o nível verificado antes da pandemia da Covid-19 (140,02 pontos). As informações são do Banco Central, que divulgou nesta segunda-feira (15) o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de janeiro de 2021.
Em resumo, o crescimento do indicador seguiu a seguinte trajetória: maio (1,33%), junho (5,39%), julho (2,38%), agosto (1,61%), setembro (1,83%), outubro (0,87%), novembro (0,75%) e dezembro (0,71%). Nesse caso, vale ressaltar que houve uma desaceleração intensa na taxa de crescimento do indicador nos últimos meses de 2020. Contudo, agora em janeiro, o crescimento superou o registrado nos três meses anteriores. Aliás, os dados são dessazonalizados, ou seja, há ajustes de acordo com as características de cada mês.
Apesar dos avanços, o levantamento do BC indica decréscimo de 4,04% nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro deste ano. A propósito, na comparação com o primeiro mês de 2020, houve um recuo de 0,46% do IBC-Br.
A saber, o IBC-Br é uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Dessa forma, o IBC-Br avalia a evolução da atividade econômica do Brasil e ajuda o Banco Central na tomada de decisões em relação à taxa básica de juros, a Selic. Com isso, o índice abrange informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Por fim, o BC criou o indicador para realizar um acompanhamento mensal da atividade econômica do país. No entanto, vale reforçar que o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), cuja divulgação acontece de maneira trimestral.
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