Os motoristas do país enfrentaram diversas dificuldades em 2021. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços dos três principais combustíveis do país dispararam mais de 45% no ano passado. Agora, em 2022, o país sofre o risco de desabastecimento de combustíveis importados.
No final de dezembro, auditores fiscais da Receita Federal decidiram entrar em greve devido à insatisfação com o corte do orçamento da Receita para 2022. Eles também reivindicam a falta de regulamentação do bônus de eficiência no valor de R$ 3 mil. Aliás, mais de 600 auditores entregaram seus cargos de chefia após o corte orçamentário.
Por isso, os auditores decidiram adotar a “operação padrão”, também conhecida como “operação tartaruga”. Em suma, o procedimento consiste na liberação mais lenta de mercadorias na alfândega brasileira.
Segundo as empresas responsáveis pelo serviço de importação de combustíveis, a lentidão na liberação dos combustíveis pode elevar o risco de “desabastecimentos pontuais” no país. Além disso, as importadoras afirmam que os preços dos combustíveis também podem subir.
Diante disso, a Associação Brasileira dos Importadores De Combustíveis (Abicom) enviou uma carta ao Ministério da Economia. A saber, a entidade afirma que a liberação dos combustíveis está demorando mais de 10 dias. O tempo de espera habitual ficava em torno de 1 a 2 dias.
“Os atrasos nas liberações dos produtos importados reduzirão a disponibilidade e oferta de combustíveis para atendimento dos pedidos das distribuidoras, potencializando o desabastecimento, durante o mês de janeiro de 2022″, alerta a Abicom.
Ainda segundo a entidade, as refinarias do país não possuem capacidade para atender toda a demanda interna de gasolina e diesel. Dessa forma, o país acaba pressionado pela necessidade de importar volumes “expressivos” de petróleo. O problema é que os preços da commodity continuam bastante elevados, assim como no ano passado.
“A Abicom alerta que, mantida a operação padrão ora estabelecida pelos auditores da Receita Federal, poderá ocorrer a elevação dos preços dos combustíveis oferecidos aos consumidores, com risco de desabastecimentos pontuais, ainda em janeiro de 2022″, afirma.
Vale destacar que as importadoras de combustíveis estão pagando mais caro devido ao tempo de espera na alfândega. De acordo com a Abicom, há uma cobrança adicional quando o navio passa mais tempo que o permitido para realizar descarga ou embarque de mercadorias. O valor chega a US$ 22 mil por dia por embarcação.
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