O Ibovespa voltou a encerrar uma semana no azul após dois resultados semanais negativos. Com o acréscimo da alta de 1,30% nesta sexta-feira (15), o índice chegou aos 114.667 pontos, maior patamar desde 15 de setembro (115.062 pontos). No entanto, o indicador ainda acumula perdas de 3,67% na parcial de 2021.
Fatores externos e domésticos limitaram o avanço do índice, mas o otimismo prevaleceu e o Ibovespa teve ganhos de 1,61% na semana. A maior subida ocorreu hoje graças à melhora do bom humor externo, mesmo o cenário interno ainda provocando bastante incerteza.
Em resumo, os investidores se mostraram mais aliviados após a divulgação da Ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA. A saber, o Fed deve começar a reduzir as injeções mensais na economia norte-americana em novembro ou dezembro. A cada mês, o banco reduzirá US$ 15 bilhões, de um total que está em US$ 120 bilhões.
Dessa forma, o Fed deve parar de colocar estímulos na economia do país em meados de 2022. Contudo, o banco afirmou que os juros não subirão necessariamente quando os estímulos chegarem de vez ao fim. Isso aliviou o mercado, que foi às compras nesta sexta. Aliás, essa preocupação acabou fazendo o Ibovespa cair na última segunda (11), mas o resultado de hoje foi positivo.
Já no cenário doméstico, as preocupações com o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, continuam elevadas. O temor do mercado é que o governo federal ultrapasse o teto de gastos públicos, aumente as despesas do país e não consiga pagar os credores. Tudo isso evidencia que a saúde fiscal do Brasil segue bastante debilitada, e deve ficar ainda mais com o aumento do valor pago pelo Bolsa Família.
Nesta semana, 78 das 91 ações do Ibovespa conseguiram acumular ganhos. Ao todo, entre compras e vendas, os papéis movimentaram R$ 22 bilhões, ficando abaixo da média diária de 2021, de R$ 24 bilhões.
No pregão de hoje, 62 das 91 ações do Ibovespa subiram. A saber, os avanços mais expressivos vieram de: P. Açúcar – CDB ON (11,85%), Americanas ON (9,18%), Lojas Americanas PN (6,41%), Cielo ON (5,65%) e Bradesco PN (5,24%). Em contrapartida, os recuos mais intensos foram de: Méliuz ON (-4,07%), Totvs ON (-2,57%), Marfrig ON (-1,99%), Assaí ON (-1,79%), Petrobras BR ON (-1,72%) e Eletrobras ON (-1,68%).
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