O Ibovespa acumulou um forte crescimento de 6,54% no primeiro semestre deste ano. A saber, o índice começou 2021 muito bem, batendo recorde em 8 de janeiro, quando superou pela primeira vez a marca dos 125 mil pontos. No entanto, tombou para os 110 mil pontos no final de fevereiro.
De lá pra cá, não renovou essa mínima. Pelo contrário, conseguiu subir e bater seis recordes seguidos, quando emendou uma sequência de oito pregões de alta. Com isso, a nova máxima de fechamento havia chegado à marca de 130.776 pontos em 7 de junho. Mas os fortes ganhos no início do mês foram eliminados quase totalmente. Assim, o Ibovespa fechou junho com uma leve alta de 0,46%.
Essa montanha-russa, que agora está próxima ao topo, segue em movimento. E, talvez, os próximos giros possam levar o índice para níveis mais baixos do que os investidores gostariam. Tudo depende de como as questões pendentes do país, que não são poucas, irão evoluir.
Em primeiro lugar, não há como esquecer a pandemia da Covid-19. Diversos países vêm aplicando as vacinas contra o novo coronavírus e reduzindo as medidas restritivas de circulação de pessoas. Contudo, a variante Delta, descoberta pela primeira vez na Índia, está aumentando o temor global de novos surtos.
Vale ressaltar que essa cepa é mais contagiosa e agressiva que a primeira cepa identificada da Covid-19. Aliás, diversos países estão relatando aumento dos casos, mesmo com boa parte da população imunizada. E isso é um grande problema para o Brasil, que enfrenta diversos problemas com a vacinação.
Além disso, a CPI da Covid está abalando as estruturas de Brasília, impulsionando a crise política do Brasil, esquecida desde a aprovação do Orçamento da União em abril. Entretanto, as declarações mais recentes apontam para o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro em esquemas de corrupção envolvendo vacinas contra a Covid-19.
Em resumo, o presidente está sendo acusado de prevaricação. Por isso, 46 signatários protocolaram nesta quarta um “superpedido” de impeachment contra Bolsonaro. Este pedido unificou argumentos dos outros 123 pedidos já apresentados contra o presidente.
Na semana passada, a equipe econômica do governo propôs o fim da isenção de dividendos sobre os lucros distribuídos a acionistas, especialmente os de grandes companhias que estão na bolsa brasileira. Essa proposta, presente na segunda parte do texto da reforma tributária do país, versa sobre a tributação em 20% destes lucros
Isso muda completamente a situação atual, visto que os acionistas estão isentos do pagamento do valor. Como esperado, a proposta não agradou os investidores. Resta saber se todas estas questões terão um final ou continuarão a afetar o Ibovespa no segundo semestre. Uma coisa é certa, os próximos meses prometem pegar fogo.
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