Homem saiu da cadeia depois de ficar quase três anos preso por engano

O drama de um jovem carioca terminou na tarde deste sábado (13). Isso porque ele foi solto após ser preso, em 2018, acusado de ter cometido um latrocínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no ano anterior.

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Todavia, o músico Vando dos Santos Bernardo sequer estava no local do crime, visto que, no mesmo dia e horário do homicídio, ele estava tocando em um bar em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, também no Rio de Janeiro.

O músico Vando dos Santos Bernardo foi acusado de ter cometido um latrocínio. Todavia, ele sequer estava no local do crime. (Foto: reprodução)

Segundo a decisão da Justiça, a situação com o jovem, que não teve sua idade revelada, aconteceu porque a investigação da Polícia Civil apresentou falhas ao identificá-lo como sendo o autor do crime. Na saída da cadeia, neste sábado (13), ele foi recebido com emoção pela família na porta do presídio, na Zona Norte.

Vando foi recebido com emoção pela família na porta do presídio, na Zona Norte. (Foto: reprodução)

Polícia divulgou nota sobre Vando

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou, neste sábado (13), uma nota explicando que, desde outubro do ano passado, tem orientado que seus delegados não usem apenas o reconhecimento fotográfico como única prova em inquéritos policiais para pedir a prisão de suspeitos.

Além disso, o comunicado também alega que o reconhecimento por foto, que é aceito pela Justiça, é um instrumento importante para o início de uma investigação, mas deve ser ratificado por outras provas técnicas, o que, aparentemente, não aconteceu no caso de Vando, que passou quase três anos na cadeia.

Indenização

Agora, a defesa de Vando deverá pleitear uma indenização do estado por conta da prisão. Nesta semana, um caso de indenização veio à tona, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que um homem preso injustamente deverá receber, do Estado de Minas Gerais, uma indenização relativa a danos morais em um valor de R$ 35 mil.

De acordo com o TJMG, ele mora em Belo Horizonte e foi detido durante sete dias em junho de 2016. Inicialmente, o valor pago ao homem seria de R$ 10 mil. Entretanto, o judiciário reconheceu que a quantia era insuficiente tamanho o constrangimento sofrido pelo homem à época e elevou o montante para R$ 35 mil.

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Alisson Ficher

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