Mais um triste caso de feminicídio foi relatado. Desta vez, a ocorrência aconteceu em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Por lá, um homem matou sua ex-mulher usando uma marreta e, em seguida, furtou um carro e se jogou da Ponte Rio-Niterói.
Mulher que matou filhos teve ‘forte discussão’ com o marido antes do crime
De acordo com informações da Polícia Civil, o caso aconteceu na quinta-feira (13), quando Haroldo da Silva Amorim, de 41 anos, por não aceitar o fim de seu relacionamento com Bruna Araújo de Souza, de 31, matou a mulher com marretadas. Além do objeto, ele também deu tiros na vítima.
Ainda conforme a entidade, agentes da Polícia Militar (PM) foram chamados ao local por moradores da região. Ao chegarem, os policiais encontraram Bruna já morta. Por conta disso, profissionais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí foram chamados e realizaram uma perícia no local.
Homem cometeu suicídio
Logo após ter matado covardemente sua ex-mulher, informou a Polícia Civil, Haroldo cometeu suicídio ao se jogar da Ponte Rio-Niterói. “Ele chegou a ser levado em estado grave para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu”, informou a entidade.
Vítima era constantemente ameaçada
Em entrevista concedida ao portal “Extra” nesta sexta-feira (14), uma prima de Bruna, que não quis se identificar, contou que o acusado e a vítima ficaram juntos por 14 anos, mas há quatro meses estavam separados.
Segundo essa pessoa, a mulher vinha dizendo que estava temendo pela sua vida e também pela da sua filha, uma jovem de 17 anos. Isso porque, de acordo com Bruna, Haroldo estava a ameaçando, pois não aceitava o fim do relacionamento dos dois.
“Ele ameaçava ela e a filha, de 17 anos. Nunca prestou. Xingava ela de tudo quanto era nome, na frente de todo mundo, só tratava ela mal. Ele já estava atrás dela com armas dizendo que, se ela não ficasse com ele, iria matá-la. Essas ameaças eram frequentes. Vivia perseguindo ela”, relatou a familiar.
Por fim, a prima explica que Bruna foi vítima de uma armadilha tramada pelo homem, que disse que não estaria em casa e que ela poderia ir até o local para pegar seus pertences. “Ele mandou uma mensagem para ela ir na casa deles pegar as coisas dela. Disse que iria trabalhar e não estaria em casa”, começou.
“Quando ela chegou lá, foi uma armadilha. Ele estava com duas armas que ele vendeu o carro para comprar e matá-la. Fez tudo pensado”, completou a mulher.
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