Traficantes do Rio de Janeiro estão inovando na tentativa de expandir a venda de entorpecentes. Um desses criminosos, todavia, não teve muita sorte e acabou preso em flagrante pela Polícia Civil, pois ele estava tentando vender drogas por meio de um aplicativo de namoro.
De acordo com a entidade, a prisão do suspeito foi realizada nesta quarta-feira (24) enquanto ele estava entregando o entorpecente para um cliente em Copacabana, na capital carioca.
Em nota, a corporação informou que agentes receberam a informação de que o acusado estava vendendo drogas para um turista em um hotel. Com a denúncia, os agentes foram até o local e flagraram o suspeito.
“Durante a revista ao homem, foram encontrados dez comprimidos de ecstasy, que seriam vendidos a R$ 100,00 cada um”, informou a Polícia Civil, que ainda relatou que o vendedor de drogas começou no ramo após perder seu emprego.
“Em depoimento, o suspeito disse que trabalhava em uma pizzaria e, depois de perder o emprego, começou a comercializar drogas por meio de aplicativos de relacionamentos e de mensagens”, detalhou a corporação.
Por fim, a informação repassada pelo próprio acusado era de que ele comprava os comprimidos na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, por R$ 50,00, e revendia por R$ 100,00. Agora, ele ficará detido na capital carioca, onde estará à disposição da Justiça e responderá pelo crime de tráfico de drogas.
Também no Rio
Outra ocorrência envolvendo drogas no Rio de Janeiro culminou na apreensão de drogas e também de um adolescente de 17 anos. De acordo com a Polícia Civil, o fato aconteceu na tarde de terça-feira (23), quando o jovem foi abordado com quase 300 porções de drogas distintas na capital carioca.
Segundo a mãe do garoto, ele estava fora de casa há uma semana, desde quando resolveu ir embora, sem a permissão da genitora. Na hora da captura, a mãe e também um oficial de justiça estavam no local e viram a abordagem da corporação.
De acordo com a polícia, o adolescente, que não revelou de onde veio a droga, foi ouvido na presença da representante de sua mãe, uma defensora pública, e liberado na sequência. Por fim, a entidade relatou que o procedimento investigativo será remetido à Justiça da Criança e do Adolescente, que analisará o caso.
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