Um homem foi preso na tarde de terça-feira (11) acusado de latrocínio, o roubo seguido de morte. De acordo com a Polícia Militar (PM), a prisão do suspeito aconteceu por acaso, depois que ele entrou em um posto da corporação em Porto Feliz, cidade da Região Metropolitana de Sorocaba, no interior de São Paulo, para pedir ajuda aos agentes.
Segundo a PM, policiais relataram que o suspeito entrou irritado no posto da corporação, pois não havia conseguido pegar um ônibus para viajar a outra cidade do interior de São Paulo. Como estava sem crédito no celular, ele resolveu entrar no local e pedir para usar a rede Wi-Fi para conseguir chamar um carro.
No entanto, mesmo conseguindo acessar a rede, o homem, que não teve sua identidade revelada, não conseguiu pedir o veículo. Com isso, ele acabou solicitando a ajuda dos próprios policiais para pedir um veículo. Neste meio tempo, informou a PM, os agentes fizeram várias perguntas ao homem, pois notaram nele um comportamento estranho.
“Ao chegar no batalhão e ouvir a primeira parte da história, os policiais que atenderam o homem notaram que ele estava muito alterado, e desconfiaram. Ao questioná-lo, ouviram várias outras versões, desde a visita a parentes no interior até uma suposta volta para casa”, informou a PM.
Por conta da desconfiança, os agentes pediram um documento de identificação do homem. Em um primeiro momento, ele se negou a entregar seus dados, mas, depois, acabou cedendo. “O suspeito se negou várias vezes, até que finalmente entregou o RG”, informou a PM, relatando que, após a consulta na base de dados, descobriu-se que ele era foragido da Justiça do Paraná.
“Os policiais constataram que o suspeito tem uma extensa ficha criminal. Ele estava foragido após cometer ao menos um latrocínio (roubo seguido de morte), roubos e furtos em várias cidades do estado. Somadas, as penas chegariam a 20 anos de detenção”, informou.
Depois que a história do homem foi revelada, ele foi encaminhado para uma delegacia da cidade de Porto Feliz, onde ficará à disposição da Justiça paranaense, que deve pedir sua transferência nos próximos dias. Segundo a PM, ainda não se sabe, de fato, para onde o suspeito queria ir. “A principal hipótese é que ele estava tentando se esconder e não tinha um destino definido”, detalhou a entidade.
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