Homem afirma que foi agredido e empurrado contra um carro por manifestante bolsonarista no Rio

O domingo (01) foi marcado por manifestações em prol do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) em todo o Brasil. Um desses movimentos aconteceu em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Por lá, Eduardo Debaco afirma ter sido empurrado por um bolsonarista contra um carro durante o protesto.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o homem contou que foi atropelado e está internado no hospital com duas fraturas. Nas imagens, ele afirma que as agressões vieram após ele ter feito um comentário para um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Neste momento, conta ele, um desses protestantes tentou agredi-lo duas vezes, o que fez com que fosse “arremessado contra um carro”. Após o fato, ele foi socorrido pelo motorista e vai ter que passar por cirurgia.

“Simplesmente falei para ele: bolsonarista não usa máscara. Eu tinha saído para correr e, no caminho, encontrei um grupo, um homem e duas mulheres sem máscara. E fiz esse comentário. Por conta disso, ele partiu para cima de mim, eu me desequilibrei e caí na calçada”, começou.

“Antes de me reerguer, ele me atacou novamente, e com isso eu fui arremessado contra um carro. Podia ter morrido só por causa de um comentário”, afirmou Eduardo no vídeo, gravado diretamente do hospital. Em nota, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar afirmou que foi ao hospital verificar a ocorrência.

O homem afirma que foi empurrado e atropelado após ele ter feito um comentário para um grupo de manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: reprodução)

“Chegando ao local, os policiais localizaram a vítima, um homem de 49 anos, que, de acordo com as primeiras informações, teria entrado em luta corporal com outro homem, e que, após ser jogado na pista, foi atropelado, e sofreu fratura exposta. Ainda de acordo com o relato, o condutor do veículo socorreu a vítima, e o encaminhou a referida unidade médica”, afirmou a secretaria.

Ainda de acordo com a pasta, a Polícia Militar (PM), não foi acionada, e, assim que foi informada sobre o fato, compareceu ao Hospital e acompanhou parentes da vítima para o registro da ocorrência na 14ª DP. Por fim, em entrevista à “Rede Globo”, Rodrigo Mondego, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que é quem representa Eduardo Debaco, afirmou que o registro de ocorrência será realizado assim que ele tiver alta.

Leia também: Governo impõe sigilo de 100 anos sobre acesso dos filhos de Bolsonaro ao Planalto

Amanda B

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