Após anunciar o fim do trabalho home office, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), determinou o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores públicos do estado, salvo aqueles que tenham comorbidades e ainda não estiverem imunizados contra a Covid-19. Funcionários públicos estavam trabalhando de suas casas desde 15 de março de 2020.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (14), durante uma coletiva de imprensa. Na ocasião, Doria afirmou que os protocolos sanitários deverão ser respeitados no retorno às atividades presenciais, como uso de álcool em gel, medição de temperatura e uso de máscara de proteção, e que São Paulo está “dando exemplo”.
“De fato nós suspendemos o home office. Vamos voltar ao trabalho. Vamos ter uma redução acentuada do número de casos. O Governo do Estado de São Paulo está dando um exemplo para que aqui os seus servidores possam voltar ao trabalho presencial resguardadas os devidos cuidados, mas com a indicação clara da queda do número de casos, da queda de internações e de óbitos. Isso nos permite tomar essa decisão em absoluta segurança”, disse Doria.
Ainda conforme o governador, a decisão vale para todos que estejam em condições físicas adequadas, mesmo os que ainda não tomaram a vacina contra a Covid-19. “Os que não tomaram a vacina deverão apresentar a sua testagem e entrar no programa de vacinação que está acelerado até o dia 20 de agosto a todos os brasileiros que residem em São Paulo em território paulista e até mesmo os estrangeiros”, afirmou Doria.
Em nota, também publicada nesta quarta (14), o governo estadual afirmou que as secretarias estão publicando no Diário Oficial do Estado resoluções com essa determinação, com exceção das secretarias em que o trabalho remoto está devidamente regulamentado.
A medida em questão vai valer para funcionários da administração pública direta e autárquica. De acordo com dados divulgados pelo Governo Federal, nos primeiros cinco meses de trabalho remoto, o Brasil economizou R$ 1 bilhão.
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