O enigma da vida de Hipátia é sobre os porquês do assassinato haver ocorrido. Em meados do primeiro milênio, a mulher despencou de uma multidão enfurecida que utilizou pedaços de tijolos para que pudessem cortar seu pescoço. O ocorrido foi em 415 e 416 depois de Cristo em Alexandria, cidade que se converteu ao Cristianismo devido a Alexandre o Grande.
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Algumas enciclopédias do século XX, afirmam que era uma bela mulher, argumentava e gesticulava de forma fluente. Começou a estudar por ser filha de um homem educacional, Teón de Alexandria, quem editou as obras de Euclides. Para o filósofo Damascius, Hipátia não se contentou apenas com o estudo da matemática e decidiu avançar para o campo da filosofia. Há relatos de que ela ensinava as disciplinas de ciência para todos os ouvintes do local e frequentemente aparecia em público, na presença de magistrados.
Hipátia entre pagãos e cristãos
No século IV, o Império Romano passou por profundas transições de um império pagão para um misto e cristão. Os conflitos não tardaram a aparecer, principalmente porque todos ocupavam o mesmo espaço.
O prefeito do local era Orestes, um homem tolerante com grupos religiosos. Havia um padre que considerava alguns religiosos como hereges e bloqueou o grupo, era chamado de Cirilo. Ambos travaram conflitos e foi exatamente neste contexto que entrou Hipátia. Ela era amiga do prefeito, mesmo sendo pagã. Começaram os rumores de que estaria influenciando o mesmo para que não fosse religioso como era Cirilo.
Alguns historiadores afirmam que os cálculos da jovem para a Semana Santa, eram divergentes ao do padre. Os dois também entraram em conflito porque ela estava recusando a autoridade de um superior. Conta a história que um grupo a seguiu e assassinou enquanto ia para a casa. Ainda não se sabe se foi esfolada até a morte ou espancada viva.