A quinta-feira (03) foi marcada pelo segundo encontro das delegações de Rússia e Ucrânia em busca de negociações relacionadas à guerra em solo ucraniano. De acordo com as informações, ficou acordado a realização de um corredor humanitário para que as pessoas consigam deixar os lugares em conflitos.
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Esses corredores humanitários são faixas localizadas em áreas em que os confrontos são suspensos de comum acordo entre as tropas. Com isso, é possível que as pessoas transitem pela cidade a fim de sair da região em conflito. Essa medida também faz com que seja possível o recebimento de suprimentos como remédios e alimentos.
Em entrevista coletiva depois do segundo encontro, o assessor presidencial da Ucrânia Mykhailo Podolyak, explicou que a suspensão não ocorrerá em todos os locais. “Quer dizer, não em todo lugar, mas apenas nos lugares em que os próprios corredores humanitários estiveram localizados, será possível cessar-fogo durante a evacuação”, explicou.
No entanto, relatou o membro do governo, o corredor humanitário não será implementado imediatamente, pois ficou acordado que a medida será detalhada e organizada somente em um terceiro encontro entre as delegações de Rússia e Ucrânia – não existe data oficial para isso acontecer.
“Para finalização dos acordos, teremos que fazer a terceira rodada de negociação, também muito importante. E vamos precisar de esforço para implementar. Isso não é uma questão rápida, mas também não pode demorar muito”, completou Mykhailo Podolyak.
Segundo Vladimir Medinsky, negociador russo, a possível adoção do corredor humanitário demonstra a intenção da Rússia de manter a paz na Ucrânia. “Mais uma vez a Federação Russa reforça que a intenção é manter a paz e paciência nessa situação. Pedimos que a população use esses corredores humanitários e esperamos que isso tudo se resolva logo”, disse.
Segundo os últimos registros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, divulgados na quarta-feira (02), mais de dois mil civis ucranianos morreram devido à invasão russa até o momento. “Mais de dois mil ucranianos morreram, sem contar nossos defensores”, afirmou um comunicado do governo da Ucrânia. “Crianças, mulheres e nossas forças de defesa estão perdendo suas vidas a cada hora”, completou a gestão local.
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